O Racing conseguiu sua segunda vitória em duas partidas na Libertadores ao aplicar um sonoro 4 a 1 no Guarani do Paraguai em casa. No entanto o placar foi enganoso. A partida foi bastante disputada, e demorou para que a Academia consolidasse sua vitória. O destaque ficou para Bou, que marcou três gols, como já havia feito na estréia.
A partida começou muito difícil. Com um 4-1-4-1, os paraguaios dificultavam bastante as coisas para o Racing e obrigavam Saja a trabalhar. Por seu lado, os donos da casa também atacavam e criavam chances. Os primeiros 45 minutos tiveram muitas oportunidades de gol, e parecia surpreendente que a partida se encaminhasse para o intervalo sem gols.
Mas nos últimos minutos do primeiro tempo veio o gol da Academia. Bou entrou pela direita e chutou. O tiro não foi dos melhores, e parecia uma defesa tranquila para Aguilar. No entanto o arqueiro falhou incrivelmente e viu a bola passar por baixo de seu corpo. O Cilindro explodiu e os donos da casa desceram para o vestiário em vantagem.
Logo no início do segundo tempo um chutão de Pillud encontrou Camacho livre pela esquerda. O meia avançou e centrou para Milito ampliar. O gol mudou todo o desenho da partida. Permitiu ao Racing jogar calmamente no contra ataque. Desesperado, o Guarani se lançou ao contra ataque deixando imensos espaços na defesa. Santander ainda descontou, mas estava claro que era uma questão de tempo para a partida ser liquidada.
E quem liquidou a fatura foi Gustavo Bou. O jogador, tão criticado até pouco tempo, anotou aos 34 e 37 do segundo tempo, marcou seu segundo hat trick em duas partidas e saiu de campo ovacionado. Gols muito parecidos, em contra ataques puxados por Fernandez em um caso e Camacho em outro, que terminaram com o atacante empurrando a bola para as redes rivais. O Racing saía de campo com a segunda vitória em dois jogos, somando nove gols marcados, seis deles por Bou.
RACING: Saja, Pillud, Lollo, Cabral e Grimi; Acuña (Diaz), Videla, Aued e Camacho; Bou (Romero) e Milito (Fernandez).
GUARANI: Alfredo Aguilar, Filippini (Lezcano), Cáceres, Cabral e Bartolomeus; Palau (De la Cruz), González (Ocampo), Mendoza e Juan Aguilar; Benítex e Santander.
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