O Racing tinha uma missão clara para o jogo contra o Quilmes: ganhar a partida e entrar de vez na briga por uma vaga na Libertadores de 2011. Se vencesse, iria a 53 pontos (somados os pontos dos torneios Clausura e Apertura) e ultrapassaria Banfield e Newell´s. No entanto, o time comandado por Miguel Ángel Russo não passou de um empate por 1 a 1 diante do modesto Quilmes, lanterna do Apertura 2010.
Tanto Russo quando Madelón usaram o mesmo esquema tático, o 4-3-1-2. No primeiro tempo o Quilmes não se intimidou com a torcida da “Academia” e jogou melhor até os 30 minutos, chegando mais ao gol de De Olivera. Diego Torres foi o responsável pelas melhores jogadas do “Cervecero” e se movimentou bastante pelo lado esquerdo do ataque.
A partir de então o Racing equilibrou as ações no meio-campo e conseguiu criar mais jogadas ofensivas. Fernández pelo lado esquerdo era a melhor opção, pela movimentação. O prata-da-casa fez um lindo passe para o “Demonio” Hauche, que saiu na cara de Galíndez e chutou para fora.
O segundo tempo começou e tanto Racing quanto Quilmes voltaram dispostos a fazer gols. Os dois times criavam chances, num jogo “lá e cá”. Apesar disso, houve um nome da “Academia” que destoou. Gio Moreno foi uma sombra das partidas anteriores: lento e cansado, o 10 do Racing não conseguia armar uma boa jogada. Fernández fez as vezes do armador colombiano e, sempre pelo lado esquerdo, conseguia bons cruzamentos para a área, que não eram bem aproveitados por Hauche.
Leonardo Madelón tirou o incipiente Raymonda por Caneo para dar mais velocidade e criatividade ao Cervecero. A mudança surtiu efeito: aos 24 minutos, Caneo deu um ótimo passe para Cerro, que tocou cruzado, na saída de De Olivera. O Quilmes abria o placar, emudecendo o Cilindro.
Porém não houve tempo para festas do visitante. Dois minutos depois, um erro do zagueiro Fontanini permitiu que Hauche saísse na cara do gol e tivesse tempo para driblar Galíndez e empurrar para o gol vazio. O Racing empatava o jogo e prometia ir com tudo para a virada, já que fizera entrar o veloz Lugüercio.
O jogo prosseguiu com chances para os dois lados. No final, quase o “Payaso” virou o jogo para o time azul de Avellaneda. Ele recebeu uma bola na direita e chegou ao gol do Quilmes sem nenhuma marcação. O atacante esperou Galíndez sair e tocou sutilmente a bola, que caprichosamente, tocou a trave direita. Logo após o incrível gol perdido pelos donos da casa foi a vez do Quilmes perder um gol, por intermédio de Cerro. O autor do gol quilmenho ficou novamente frente-a-frente com De Olivera, mas colocou a bola para fora. E o empate por 1 a 1 não foi bom para nenhuma das equipes.
Com o resultado, o Racing foi à 7ª posição, com 22 pontos e o Quilmes permaneceu em último, com 9. A próxima partida do Racing no Apertura será contra o Banfield, fora de casa. Já o Quilmes receberá o surpreendente All Boys no estádio Centenário.
RACING – De Olivera, Cáceres, Martínez, Aveldaño e Cahais; Toranzo, Zuculini (Lugüercio), Fernández; Gio Moreno; Bieler e Hauche
Técnico – Miguel Ángel Russo
QUILMES – Galíndez, Quiles, Fontanini, Gerlo e Núñez ; Kalinski, Garnier (Hirsig) e Cerro; Raymonda (Caneo); Torres (Varela) e Morales.
Técnico – Leonardo Madelón
Estádio – Juan Domingo Perón (Cilindro) – Avellaneda
Árbitro – Sérgio Pezzotta
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