Treze anos de sofrimento e ausência de títulos chegaram ao fim neste domingo para um dos maiores clubes e uma das mais apaixonadas torcidas argentinas. Com um gol de Centurión o Racing venceu o Godoy Cruz por 1 a 0 e conquistou o título nacional que tanto buscava. Mas em se tratando da Academia, não poderia ser fácil. A glória só poderia chegar depois de muito sofrimento.
Desde o começo o Racing foi melhor. Nos primeiros 10 minutos exerceu pressão fortíssima contra um Godoy Cruz que sequer conseguia passar do meio campo. Mesmo após a pressão inicial diminuir os locais seguiram muito melhores, perante um rival fraco e com severas dificuldades defensivas. O goleiro Moyano salvou os mendozinos em várias oportunidades, e o primeiro tempo poderia perfeitamente ter terminado com a Academia na frente.
Isso não aconteceu, mas logo aos 3 minutos do 2o tempo o Cilindro explodiu. Díaz fez boa jogada pela direita e centrou para Centurión cabecear no canto esquerdo e vencer Moyano. O gol dava o título ao Racing, tanto mais que o River não conseguia sair do zero a zero com o Quilmes, placar que daria o título aos comandados de Diego Cocca independente do que ocorresse no gramado de Avellaneda. Jogando nessas condições, a equipe seguia dominando o jogo.
Mas na metade do segundo tempo as coisas mudaram. O Racing passou a jogar mais precavido, temendo o empate. E o River marcou o gol que levaria o campeonato para uma partida desempate caso viesse o gol do Godoy Cruz. Muito fraca, a equipe de Mendoza tentava empatar, mas tinha imensas dificuldades de levar perigo à meta adversária. Conseguiu chegar forte em alguns momentos, mas Saja, coroando uma temporada brilhante, salvou sua equipe quando se fez necessário.
Após três minutos de descontos a partida terminou. O Racing era campeão argentino de futebol pela 17a vez. O primeiro clube local (não ligado a nenhuma colônia estrangeira) a ser campeão, o único heptacampeão argentino, o primeiro clube do país a ser campeão mundial de futebol, a gloriosa Academia chegava a mais um título. Para alegria de seus torcedores. E de todos os que gostam de futebol.
RACING: Saja, Pillud, Lollo, Cabral e Grimi; Díaz (Sanchez), Videla, Aued e Centurión (Acuña); Milito e Bou (Hauche).
GODOY CRUZ: Moyano, Ceballos, García Guerreño (Angilleri), Olivares e Cosaro; Zuqui, Lértora (Leandro Fernandez), Rodriguez e José Luiz Fernandez; Ayoví e Ramirez (Garro).
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