Com o objetivo de vencer para não deixar o Lanús escapar na liderança isolada da competição, o River recebeu o Tigre e esperava contar com uma vitória diante de sua torcida. Só que a situação foi bem mais complicada do que parecia. No fim, o conjunto local venceu por 3×2 em uma partida que lembrou muito os tempos de B Nacional. Só que a diferença em relação àquele tempo é que a equipe tem um técnico um pouco mais atento no banco de suplentes e muita gente boa querendo entrar na partida.
No primeiro tempo, o jogo foi bastante parelho, com poucas chances, mas para ambas as equipes. Já no início, Ponzio teve a chance e por muito pouco não guardou. A resposta do Matador veio rápido e Leguizamón quase guarda, poucos minutos depois. Parecia um jogo com a promessa de muitos gols. Só que isto não aconteceu, no início.
O Tigre foi para cima do Millo e abriu seus homens pelas alas, forçando os laterais do River a subirem somente na boa. A atitude do Tigre deixou o meio-campo do River confuso. Então foi ataque para um lado e ataque para outro: tudo desordenado e com grande predomínio dos zagueiros sobre os atacantes. E foi assim, com alguns outros detalhes sem importância que o primeiro tempo decorreu.
Na etapa complementar, o Tigre voltou ainda mais disposto a estragar a festa do Millo. Nada de ficar na defesa a esperar pelo afã millonario em se manter na ponta da competição. Não que o Matador de Victoria resolvesse atacar o tempo todo: longe disso. A bem da verdade, ficou mais no campo de defesa do que em quaisquer outros setores do campo. Porém, bastava a pelota chegar no meio-campo para receber um tratamento que nenhum jogador millonario conseguia oferecer.
A razão disso estava sobretudo em Botta, não só o melhor jogador matador, como uma grata revelação recente do futebol argentino. Botta dominava tudo no meio. Ficava pouca coisa a fazer para o River, exceto tentar ocupar a maior parte do tempo jogando a pelota de qualquer forma para o ataque. Isto quer dizer que a vida criativa parecia ausente no meio-campo do River? Por certo. E a culpa disso também é de Ramón Díaz, responsável pela presença de algumas figuras sem rendimento na formação titular.
Assim foi que aos nove minutos, Botta executou uma ótima jogada ensaiada na qual todo mundo imaginava a pelota sendo alçada na pequena área do River. Ela foi justamente para a entrada da área e para a cabeceada forte de quem ficou por ali, Donatti: 1×0 Matador.
Desespero e reminiscências da B Nacional ocuparam o campo de jogo e também as arquibancadas do Monumental. Bola para lá, bola para cá e nada do ataque local guardá-la no arco. Em parte, porque a defensiva do Tigre contava então com onze soldados a defenderem a meta de Albíl; em parte, porque os homens que deveriam colocar a pelota no arco não estavam em campo. Estavam no banco de reservas.
Díaz percebeu isto no final do jogo. Bem tarde mesmo. Chamou pro jogo um revoltado Chino Luna e o novo xodó millonario: “el Paraguayo” Juan Manuel Iturbe. Bastou isso.
Em um minuto, dois gols. Aos 40, o uruguaio Mora faz excelente jogada individual e cruza na medida para a cabeceada raivosa de Luna: 1×1. Um minuto depois, Mora se aproveita de cruzamento de Bottinelli e dispara. A pelota é mal defendida por Albíl e Chino Luna aparece para guardar: 2×1 para o River.
Só que tinham mais emoções. Rubén Botta foi expulso do jogo aos 44. Aos 47, “El Paraguayo” rompe em velocidade pela esquerda e arremata forte para guardar: golaço! 3×1 River. Antes do fim, Jonathan Bottinelli coloca a mão na bola dentro da área. Pênalti que Pérez García cobra com eficiência para finalizar os números da partida. Com a vitória, o River segue na liderança da competição, ao lado do Granate.
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