Que venha outro Uruguaio
Não teve surpresa desta vez. O Defensor chegou na Argentina, com a sombra de ter eliminado o Boca Juniors em pleno La Bombonera, mas desta vez necessitava vencer com no mínimo 2 gols de diferença. E quem fez a diferença, não foi o gramado – que teve de ser reparado no intervalo -, mas sim Benítez, que com grande oporunismo fez o único gol da vitória dos Pinchas e colocou a equipe na semi-final da Taça Libertadores da América.
A má condição do gramado não interferiu em nada, não teve nenhum incoveniente para os jogadores. O que incomodou o Defensor foi um Verón iluminado, que tocava de primeira e dava passes milimétricos a seus companheiros. Assumiu o papel de capitão e conduziu como um maestro sua equipe à semi-final. Na frente. a equipe tinha Mauro Bosslli muito bem, não deixava a zaga uruguai quieta. Na verdade Alejandro Sabella contruiu uma vitória baseada em um bom jogo, com linhas compactas, uma defesa sólida e a liderança de Juan Sebastián Verón.
O Defensor pouco incomodou o goleiro da seleção Mariano Andújar. Ao contrário, o Estudiantes esteve mais perto de fazer o segundo, o terceiro e o quarto gol, do que o Defensor empatar a partida. O Estudiantes soube controlar o jogo e passou fácil por um Defensor fraco. Agora o próximo adversário do Estudiantes é o Nacional, que eliminou o Palmeiras ontem. A primeira partida será na próxima semana no Estádio Ciudad de La Plata, na Argentina. Que venha outro Uruguaio