A Argentina possuiu duas gerações imensamente vitoriosas em seus clubes e na base. E nenhuma delas conquistou um título com a seleção principal. A última chance foi na Copa do Mundo da Rússia, finalizada com a eliminação para a França, por 4×3. E dos jogadores que foram convocados por Jorge Sampaoli, pouco tem chance de estarem na Copa do Mundo de 2022.
Dos três goleiros convocados, é improvável pensar que qualquer um deles esteja na Copa do Mundo. Guzmán tem 32 anos, Armani tem 31 anos e Caballero tem 36 anos. Romero, cortado às vésperas da Copa, tem 31 anos.
Dos sete defensores, três podem pensar em alguma chance na Copa do Mundo de 2022. Nicolas Tagliafico (25), que fez uma boa primeira fase, mas que falhou no segundo gol francês; Marcos Acuña (26), que pouco teve oportunidade, e Marcos Rojo (28). Difícil pensar em algo diferente sobre Mercado (31), Ansaldi (31), Fazio (31) e Otamendi (30).
Mascherano (34) e Lucas Biglia (32) já afirmaram que não irá disputar mais partidas pela Seleção Argentina. Poderia até ter feito isso após sair do Barcelona, quando foi fazer o pé de meia na China. Éver Banega (30), Dí Maria (30), Enzo Pérez (32) devem seguir o mesmo caminho, assim como os atacantes Higuaín (30) e Aguero (30), por mais que o último negou a renúncia para atual momento
E Messi? Com recém completados 31 anos, o argentino já anunciou a renúncia, mas voltou atrás, há dois anos. Colocá-lo como o homem de experiência e sacrificá-lo de vez daqui a quatro anos seria viável? Diferentemente de Cristiano Ronaldo, que joga uma Copa do Mundo com 33 anos, Messi atua por uma seleção que já foi campeã do Mundo por duas vezes. Após o jogo deste sábado, não deu entrevistas.
Talvez ele possa ajudar Maxi Meza (26), Eduardo Salvio (28) e principalmente Giovanni Lo Celso (22), Cristian Pavón (22), Paulo Dybala (24), e, porque não, Manuel Lanzini (25), que fora cortado às vésperas da Copa do Mundo. Nomes não faltam. Há Rulli (26), Acosta (23), Barco (19), Bustos (22), Mammana (22), Foyth (20), Guido Rodríguez (24), Kranevitter (25), Ascacíbar (21), Lamela (26), Vietto (24), Lautaro Martinez (20), Icardi (25), entre outros.
O sinal de alerta aos argentinos é a bagunça dentro da AFA, que não consegue fazer as seleções de base terem o mesmo desenvolvimento de anos atrás, quando conquistaram títulos no Sub-20, justamente com vários jogadores que estiveram nos últimos quatro mundiais. Pior do que isso, em 2017 foi eliminada por Inglaterra e Coreia do Sul, em 2015 por Gana e Áustria e sequer ter participado em 2013.
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