Que a AFA é uma eterna fonte de ideias absurdas, já se sabe há muito tempo. Mas quando parecia impossível piorar, a entidade presidida por Julio Grondona mostra que sempre se pode ir mais longe. A temporada 2012/2013 já teve 11 rodadas disputadas, o Torneio Inicial já passa da metade e ainda não há certeza sobre quantos campeões o país terá ao final do calendário.
A ideia inicial era terminar com os torneios curtos, que na avaliação de muitos inibem o planejamento a longo prazo. Assim, a temporada repetiria o conceito utilizado em 1990/1991. Naquela ocasião, foram jogados os torneios Apertura e Clausura, mas com uma final entre os vencedores para definir o campeão nacional (Mal comparando, há semelhanças com a fórmula do campeonato carioca. Há Taça Guanabara e Copa Rio, que rendem troféus aos vencedores, mas há apenas um real campeão, saído do confronto entre ambos).
Sistemas semelhantes são utilizados em outros países da América do Sul, como o Uruguai (onde os vencedores de Apertura e Clausura se enfrentam, com o vencedor disputando a grande final contra a equipe que soma mais pontos ao longo da temporada). Mas posteriormente houve uma mudança, que praticamente destruiu a ideia original. Os vencedores do Inicial e do Final seriam campeões, disputando numa final o título de “supercampeão”. O que deixou muitas dúvidas: qual seria a diferença de status entre ser “campeão” e “supercampeão”?
Agora, visando esclarecer as dúvidas, a AFA soltou uma nota afirmando: “se esclarece que nos boletins Nos. 4663 y 4681 de 03 de julho e 15 de agosto do corrente ano, respectivamente, que regulamentaram o desenvolvimento do Campeonato da Primeira Divisão 2012/2013, nos artigos em que se faz menção ao ‘ganhador’ do Torneio Inicial e ao ‘ganhador’ do Torneio Final, deve se entender que o ‘ganhador’ é o ‘campeão’ de cada torneio”
A nota a rigor não esclarece nada. Confirma o decidido anteriormente, que os vencedores dos torneios terão status de “campeão”. Sendo assim, qual o sentido do confronto entre os dois campeões? Em que medida o “supercampeão” terá obtido algo mais importante com esse título? Com quase um terço das partidas da temporada já disputadas, os argentinos ainda não sabem bem o que estão disputando. Mais uma façanha da AFA.
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