Um ano após a decepcionante derrota nos pênaltis para o Chile, na final da Copa América, as duas equipes voltaram a se enfrentar pelo torneio Centenário da mesma competição. Mesmo sem Messi, fora por uma lesão nas costas, a Argentina conseguiu superar os atuais campeões na estreia por 2-1.
O primeiro tempo teve momentos decepcionantes no meio campo. Augusto Fernandez foi absolutamente nulo. Banega batia cabeça com Mascherano. Tanto que em inúmeras vezes, Jefecito fez a função de armador em determinados momentos.
Gaítan, substituto de Messi, foi bem. Meteu a bola no travessão no primeiro instante de jogo. Buscou o jogo, mas caiu na segunda etapa. Muito pelo brilho de Di Maria, que passou a ocupar a sua faixa do campo, no tão tradicional revezamento entre os jogadores no lado do campo.
Na defesa, momentos de angustia. Algumas delas graças a nulidade de Augusto Fernandez, que deixava a zaga exposta. Sem contar nos avanços descordenados de Mercado na lateral direita. Funes Mori e Otamendi tinham que se virar na marcação. E Romero, por incrivel que pareça, salvou a Argentina em alguns momentos na primeira etapa.
O goleiro Argentino, entretanto, falhou feio no último lance da partida. O gol de Fuenzalida, zagueiro do Boca, foi graças a falha de Romero, que ‘caçou borboleta’ em sua saída do gol.
Por sorte, naquele momento a partida estava 2-0 para a Argentina. E muito graças a Di Maria e Banega. A parceria entre ambos foi fundamental para que a Argentina sacramentasse a vitória com menos de 20 minutos de jogo. O gol de Banega saiu dos pés de Di Maria. O oposto surgiu no segundo gol. Dados do Canchallena mostra que foram 12 passes de Banega a Di Maria e 10 de Di Maria a Banega.
E Higuaín? O atacante goleador do campeonato italiano foi aquém do esperado. Voltou a perder gols que não perde quanto atua pelo Napoli. Teve seu nome questionado ainda no primeiro tempo. Só saiu na segunda metade da etapa complementar para dar lugar ao lento Aguero.
O importante foi que a Argentina fez o seu papel. Venceu por 2-1 e deu um salto importante para a classificação na primeira colocação do Grupo D. Os dois próximos jogos serão contra ‘sparrings’, com obrigação de novas vitórias para ganhar moral para as quartas de final, onde realmente a Argentina irá colocar a prova o seu momento, já que deve enfrentar México ou Uruguai – mais provavelmente o sul-americano para manter o sonho de um título oficial após 23 anos.
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