Do Monumental – Finalmente o River recebia em sua casa um clássico válido pela primeira divisão do futebol argentino. Foram pouco mais de 460 dias de espera para que na noite deste domingo, o San Lorenzo visitasse o Millonario. Mas apesar de toda a expectativa e do excelente público presente, ambos os times decepcionaram e jogaram um futebol muito abaixo do esperado. Uma partida sofrível, de baixo nível técnico e com apenas uma chance clara de gol, para o Ciclón, terminou num melancólico empate sem gols quando o mais justo seria que os dois perdessem.
Até mesmo para escrever a crônica deste jogo, o repórter tem que se esforçar muito para conseguir reunir algo que merecesse destaque. Talvez algum que outro belo drible de Lanzini, mas todos foram no meio de campo, curtos e não agregaram muito no que se refere ao objetivo. O único que realmente animou quem trabalhava e quem acompanhava a partida, foi um velos contra-ataque do San Lorenzo que terminou em uma definição dentro da área de Franco Jara que carimbou o travessão.
E foi só. Apenas isso em 90 minutos de futebol. O resto foi tentativas de jogadas que beiravam o desespero. A falta de criatividade ficou evidente dos dois lados e quem sofreu com isso foram os torcedores que ainda por cima precisavam encontrar alguma forma de lidar com os 7 graus de temperatura em Buenos Aires, com sensação térmica de 3 graus no Monumental.
O apito do árbitro encerrando o péssimo primeiro tempo, suavizava um pouco a agonia dos público que sempre esperançoso acreditava que coisas melhores poderiam vir para a etapa final. Mera ilusão. Quando a bola rolou novamente nada mudou. O ponto alto foi de toda etapa final foi quando Jara, substituído, demonstrou toda seu descontentamento com Caruso Lombardi, ao atirar uma garrafinha de água contra o chão. Precisou ser acalmado pelos companheiros.
De resto foi esperar o tempo passar e pensar qual seria o prato da janta deste domingo porque era evidente que dentro do campo de jogo, nada iria acontecer. Sorte da torcida do Ciclón que, em condição de visitante, pôde deixar o estádio primeiro. Já os Millonarios tiveram que aguardar mais 40 minutos aproximadamente até que os portões fossem liberados.
Em sua partida de regresso aos clássicos na elite, o River decepcionou. E o San Lorenzo também.
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San lorenzo veio muito fechado para esse jogo o que complicou as coisas, mas que também não é desculpa. Ao contrario do jogo com o Tigre que teve bastante toque de bola, nesse o River optou por ligação direta da zaga e cruzamentos na área. Desse jeito era inevitavel o resultado, o que saiu barato por aquela bola no travessão. O River é um time de meia altura, as bolas aereas devem ser apenas um complemento, porque se insistir nisso facilita para o adversario. Almeyda tem que incentivar o toque de bola e jogadas trabalhadas, principalmente em pequenos espaços. A principio o River se apresenta como um time de contra-ataque com essa gurizada, onde é mortal, mas com certos acertos da para atingir a perfeição ainda. Na minha opiniao a pontuação que fez ate agora é o que achei q ia ter, porem não de acordo como foi, entao é ir acertando jogo a jogo com tranquilidade, tanto que se vier um empate contra o colon eu aceito, porem dai teria que vencer o racing em casa. Minha unica encomodação no time é o ramiro funes mori de lateral esquerdo, que penso que deve ter alguem de oficio ali, mas a sequencia de jogos ira mostras.
O River precisa do essencial no futebol atual: os alas. O Mercado não está jogando nada e o ala esquerdo não existe. E a bola aérea na defesa continua um tormento.