Pela segunda vez seguida, Lanús abandona Libertadores na primeira fase
Uma vez mais, os Granates não conseguem jogar na Libertadores o futebol que os levou até ela. Olhando friamente para o grupo 4, apenas o Libertad poderia impor alguma preocupação séria a respeito d classificação para as oitavas. Todavia, o derradeiro jogo contra o Universitário já se apresentou com obstáculos a equipe de Luis Zubeldía. No fim, o Lanús não só falhou ao vence-los, como demonstrou toda sua frustração numa briga entre jogadores peruanos e argentinos.
E estes obstáculos não se limitavam simplesmente a dificuldade de jogar contra um adversário focado na própria defesa. Passavam pela tristeza da hinchada local em ver que o time até criava boas chances, como o cabeçazo de Pelletieri na trave ou o chute de Leandro Díaz embaixo dela, mas na maioria do tempo atacava no desespero, sem paciência. Talvez porque soubessem da vitória do Libertad sobre o Blooming na Bolívia, de modo que uma vitória Granate, ainda que viesse, não seria garantia da salvação.
Mas foi pior. Antes do decreto final que estabeleceu o empate, houve o choque entre Leandro Díaz e o goleiro Raúl Valverde. O argentino se enfureceu no momento em que viu o arqueiro adversário rolar no chão após a dividida, e tirou satisfação com o jogador caído. Foi a faísca que acendeu o pavio do barril de pólvora pronto a explodir pelas emoções de um jogo decisivo, resultando numa briga lamentável, que recorda uma situação similar no jogo pela Conmebol 96, entre os Granates e o Atlético Mineiro.
E a eliminação assola o Lanús pela segunda vez seguida na Copa do continente americano. A campanha da quase classificação até foi melhor que em 2009, quando o time do sul da província bonaerense saiu na última colocação, mas ficou a decepção por não igualar 2008, quando chegaram as oitavas, perdendo para o Atlas-MEX. Agora o foco é o Clausura, onde o próximo adversário será o Colón.