Passarella ganha aliados na briga contra Grondona
As palavras de Daniel Passarella contra Julio Grondona ganhou opiniões controvérsias entre alguns ícones do futebol argentino e dirigentes de clubes. Enquanto Diego Maradona e Mauricio Macri, fãs declarados do Boca Juniors, se mostraram favoráveis as declarações do presidente do River Plate, outros dirigentes menos importantes ficaram ao lado de Grondona.
Em uma entrevista ao programa Estudio Fútbol, Diego Maradona voltou a bater forte em Julio Grondona, seu algoz desde a sua saída do comando técnico da Seleção Argentina. Segundo, o atual treinador do Al Wasl, de Dubai, o River pode pagar caro pelas declarações de Passarella.
“Não tenho dúvidas de que isso pode prejudicar o River na briga contra o rebaixamento. Os jogadores vão sofrer dentro de campo após as declarações do Passarella. Eles são revanchistas. Mas, o Passarella disse o que muitas pessoas tinham vontade de falar. Ele foi o único que disse a verdade a Grondona”, destacou Diego, que por sinal não tem boas relações com o atual presidente Millonário.
O ex-presidente do Boca também foi na linha de Maradona. “Ele está longe de ser o dirigente mais importante do futebol argentino. Mas, mesmo assim, eu fui o único do Boca que votou contra a sua reeleição, porque considero que a renovação gera um valor enorme nas instituições”, destacou.
Em contrapartida, Nicolas Russo, presidente do Lanús, respaldou o presidente da AFA. “Ele está ali para defender os seus sócios e torcedores. Acho que lhe faltou tato. Acho que ele deve apresentar um outro membro do comitê para as eleições de outubro”, destacou. Já o vice-presidente do Boca, Juan Carlos Crespi, que também foi ofendido por Passarella, tratou o assunto como “antidemocrático”. “Ele se postou como se fosse uma ditadura. Se quer tirar alguém da AFA, coloque um representante e ganhe as eleições”.