No objetivo de voltar a uma competição internacional, nos planos do Boca Juniors seguramente estavam a conquista de três pontos contra o Quilmes. Os Cerveceros, apesar da situação quase irremediável no descenso, não se entregaram. Como qualquer outro time do Clausura, sabia que na zaga Xeneize estaria uma chance de resistência, e graças a isso quase venceram. Não fosse o gol 227 de Palermo em torneios nacionais, e o golaço do Pochi Chavez no empate em 2 x 2, o resultado poderia favorecer o time da casa.
O ponto foi valioso pela situação da igualdade, mas o time de Julio Cesar Falcioni segue fora da zona da Sul-Americana, e pode até perder distância do Racing, caso o clube de Avellaneda vença a partida diante do Gimnasia em La Plata. Também depende dos Lobos o futuro do Quilmes, pois precisam vencer os jogos que faltam e torcer para que os platenses não vençam mais ninguém.
Tal empate parecia impensável ao se analisar os primeiros minutos do confronto. As ações ofensivas estavam todas nas mãos do Boca, graças aos bons lances de Pablo Mouche. O próprio camisa 7 perdeu uma ótima oportunidade de estufar as redes de Trípodi aos 11 da etapa inicial, de modo que o 1 x 0 parecia bem mais próximo dos visitantes em Quilmes, que até tiveram um gol anulado.
Os comandados de Caruso Lombardi, porém, tiraram proveito dos erros da zaga adversária, tanto coletivos quanto individuais. Caneo encontrava os espaços, Romeo e Cauteruccio incomodavam nas finalizações, ainda que nenhum deles tenha conseguido marcar. Nem foi preciso, alias, pois Caruzzo anotou contra o próprio patrimônio ao cabecear por cima do goleiro: 1 x 0, aos 26 minutos.
As falhas por parte de Insaurralde, Clemente Rodríguez e Caruzzo continuavam, o que fazia da vantagem mínima um lucro para os Xeneizes. Lucchetti até defendeu uma oportunidade cara a cara com Cauteruccio para ir com moral aos vestiários. Ironicamente, ele mesmo falhou no escanteio seguinte, cujo rebote Danilo Gerlo aproveitou: 2 x 0, aos 44.
Na volta do intervalo, Falcioni e seu grupo estavam determinados a reagir. Com Diego Rivero no lugar de Erviti, e Noir substituindo Colazo, retomaram o bom rendimento de antes dos gols contra o jogo defensivo dos Cerveceros, conformados com a vantagem.
Só que nenhum deles teve a participação tão decisiva quanto a de Palermo, que acertou o ângulo esquerdo de Trípodi num belo chute com a esquerda, de fora da área: 2 x 1, aos 17 minutos. Nada menos que o gol de n° 227 do Titán, que se igualou a José Sanfillippo como quinto maior artilheiro dos torneios da AFA. Se a carreira dele não estivesse com dias contados, poderia mirar Manuel Pellegrina (231 por Huracán e Estudiantes).
Se a fórmula deu certo, eis que El Pochi Chávez resolveu experimentar também de longe, e conseguiu resultado: 2 x 2, aos 21. Depois disso, o Boca Juniors saiu para tentar o gol da virada. Noir teve as melhores chances perto dos acréscimos, mas as boas defesas de Trípodi e os erros de Nestor Pittana ficaram no caminho.
QUILMES: Trípodi; Grana (Hipperdinger), Gerlo, Martínez e Corvalán; Garnier; Kalinski e Caneo; Torres (Raymonda), Romeo (Vazquez) e Cauteruccio. DT: Ricardo Caruso Lombardi
BOCA JUNIORS: Lucchetti; Clemente Rodríguez, Insaurralde, Caruzzo e Monzón; Chávez, Somoza e Erviti (Rivero); Colazo (Noir); Mouche e Palermo. DT: Júlio César Falcioni
Próximos confrontos: San Lorenzo x Quilmes; Boca x Banfield
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saudedes do cata díaz ( quem diria )