Seguimos nosso especial sobre os defensores da tradição argentina na Libertadores ainda na província de Santa Fé. Um time de resultados expressivos e hinchada igualmente apaixonada, mas ainda assim inadequado para entrar no grupo dos grandes. Hora de destacar as forças do Newell’s Old Boys.
Seria clichê falar somente do anseio de trazer a Copa para Rosario como motivação, pois é algo antigo para Leprosos e Canallas. As derrotas de 88 (para o Nacional-URU) e de 92 (para o São Paulo) vão doer até que a primeira volta olímpica seja dada. O combustível mais forte para impulsionar o coração do Newell’s em campo é recente, mas igualmente doloroso.
O time de Roberto Sensini (curiosamente presente nas duas finais perdidas) tinha o Banfield a frente na 19ª rodada do Apertura 09. Contudo, tinha o conforto e o alento do estádio Marcelo Bielsa, enquanto o Taladro se arriscava na Bombonera, onde de fato perderam. Porém o nervosismo e Bordagaray levaram o Ciclón a uma vitória desnecessária e a derrota inacreditável da Lepra.
Nada traumático como na Libertadores, pois taças nacionais o Newell’s já tem cinco. Só que a lição ficou evidente para quem quisesse aprender: o desequilíbrio emocional pode ser o maior inimigo rubro-negro nesse semestre. Além do San Lorenzo, Central e Arsenal tiraram pontos preciosos do time, que se preocupou mais em reclamar da arbitragem.
Tão logo Sensini consiga controlar estes “apagões”, o Newell’s conseguirá com mais rapidez se posicionar entre os mais fortes na América. Dentro de campo, construíram um estilo de jogo baseado na eficiência, embora necessitem também de um homem-gol para que as vitórias cheguem: Antonio Boghossian.
Marcou 11 dos 26 gols Leprosos no Apertura. Aliado dos velozes Achucarro e Fórmica e dos cruzamentos de Bernardi e Vangioni, o oportunismo do uruguaio foi chave para a classificação à Libertadores. E se o uruguaio estiver num dia ruim, o zagueiro Insaurralde serve de alternativa (foi o vice-artilheiro do time, com 4 gols).
Só que essa virtude do jogo aéreo, que auxilia também a defesa reforçada com o ex-Pincha Alayes, é um vício que pode se tornar um ponto fraco. Adversários com bons cabeceadores ou, melhor ainda, boa segurança nas laterais pode anular o Newell’s de maneira letal.
Apesar de tudo, as qualidades Leprosas superam os defeitos, construíndo um time capaz de defender a Argentina melhor que qualquer grande (hoje). E ainda que tenham renomeado o Coloso del Parque para Marcelo Bielsa, melhor que sejam conscientes, deixando a “locura” de lado rumo ao título inédito.
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