Em partida fraca no Parque Patrícios, o Huracán perde o jogo e uma ótima oportunidade de se afastar da zona da promoción. Bom para o Olimpo, que soma três pontos importantes para continuar na 1ª divisão. O Globo não soube aproveitar o fato de ter um jogador a mais desde os 35 minutos da primeira etapa; pressionou o adversário, mas sem objetividade e com excesso de nervosismo. Já o Olimpo se resumiu a contra-atacar o local, e foi em um contra-ataque, e com falha de marcação do Globo, que chegou à vitória.
No primeiro tempo nenhuma das equipes conseguiu apresentar um bom futebol. O Huracán porque se apresentava muito nervoso desde o início da partida; o que fazia com que o time errasse muitos passes do meio campo para frente. Também alguns de seus jogadores pareciam pouco dispostos a assumir a responsabilidade dentro da cancha: aceitavam facilmente a marcação e se escondiam. No time do Olimpo, o problema também era o passe. Apesar de o time visitante estar mais tranqüilo, não conseguia acertar o contra-ataque, ainda que os volantes do Globo deixassem muito espaço no meio.
Ainda assim, o Olimpo chegou com perigo aos 22 minutos e só não abriu o placar porque o árbitro marcou um impedimento inexistente. Aos 35, o Globo quase marcou com Cámpora, mas a bola ficou nas mãos do goleiro visitante. Um minuto depois, o time de Bahía Blanca perdeu Roberto Brum, expulso por entrada forte em Cámpora. Ainda assim, o Globo demorou para perceber que estava com um homem a mais dentro de campo. A partir daí conseguiu certa pressão sobre o visitante, talvez em razão de abrir as jogadas pelos flancos do campo. Aos 45, quase marcou o gol, com chute forte de Soplán de fora da área. Tombolini mandou para escanteio.
O segundo tempo prometia desde o início, já que logo no primeiro minuto o visitante chegou ao gol. Uma falha de marcação no meio e a bola foi lançada para Galván que tocou por entre as pernas de Monzón. Porém, logo aos 5 minutos o Globo empatou. Machín fez boa jogada pela direita e cruzou para Cámpora empatar a partida. O jogo prometia, mas ficou na promessa.
O visitante isolou Bareiro no ataque e resolveu marcar o local no seu campo de defesa. A partir daí só deu Huracán. Alguns jogadores ausentes no primeiro tempo, como Torres, apareceram no jogo, assim como alguns zagueiros, que diante da ineficiência ofensiva do rival, passaram a apoiar o ataque. Aos 28 minutos, o local chegou duas vezes com perigo, em uma delas, Kevin Cura perdeu ótima oportunidade para virar o jogo. Aos 43, foi a vez de Cura cruzar da esquerda na cabeça de Cámpora que obrigou Tombolini a fazer uma grande defesa.
Contudo, embora estivesse melhor em campo, o Globo pecou mais uma vez no excesso de nervosismo e na postura equivocada de seus jogadores em tentar centralizar todas as jogadas ofensivas em Javier Cámpora, sobrecarregado no jogo. Quando parecia que o confronto terminaria empatado, o time visitante surpreendeu e chegou ao gol da vitória. Numa falha da marcação pela esquerda, a bola foi cruzada e encontrou a cabeça de Néstor Bareiro, que a colocou para o gol. Um resultado trágico para o local, que, ao invés de se aproveitar do empate do Gimnasia para se afastar do último posto, ficou ainda mais próximo dele. Na próxima rodada, o Huracán vai a Santa Fé enfrentar o Colón, enquanto o Olimpo receberá o Independiente em Bahía Blanca.
Huracán: Gastón Monzón; Agustín Peña, Leonardo Villán, Marcos Brítez Ojeda e Kevin Cura; Rodrigo Battaglia, Darío Soplán e Gastón Machín (Morález); Cristian Maidana; Claudio Guerra (Roffes) e Javier Cámpora. Técnico: Roberto Pompei.
Olimpo: Laureano Tombolini; Eduardo Casais, Marcelo Mosset, Juan Tejera e Federico Domínguez; Diego Galván (Aguirre), Juan Manuel Cobo e Roberto Brum; Martín Rolle (Castillón); Néstor Bareiro e Ezequiel Maggiolo (Longo). Técnico: Omar De Felippe.
Local: Estádio Tomás Adolfo Ducó, em Parque Patrícios, Buenos Arires
Árbitro: Saul Laverni
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