Olimpo assume a ponta ao vencer o Boca pela primeira vez na história
Alguns hinchas Xeneizes deixaram a Bombonera antes mesmo do apito final. Uma imagem auto-explicativa do momento decepcionante que o clube da Ribera sofre neste Clausura. Os Olimpo, por outro lado, só planejam como festejarão a liderança recém-conquistada, a saída da zona de Promoción e a primeira vitória na história do duelo contra o Boca Juniors, por 2 x 0.
Deveria ser a festa pela volta de Riquelme ao time titular. O Diez até fez o possível para tornar seu regresso especial graças a habilidade que nunca perderá com a bola parada. Tanto em chutes diretos, como no que enganou a hinchada local ao bater na rede pelo lado de fora, quanto nos cruzamentos. Num deles, Battaglia quase abriu o placar, aos 28 minutos do primeiro tempo.
O caso é que nem tudo é responsabilidade de Román, pois o Olimpo dificultou as coisas com uma defesa bem armada. Por vezes, a última linha tinha até cinco zagueiros com Roberto Brum como cão de guarda. Além disso, ainda exploravam as falhas defensivas Xeneizes. Num contra-ataque, Maggiolo marcou um gol legal que Hector Baldassi anulou. Num cochilo de Caruzzo e Insaurralde, Rolle venceu Garcia de um modo que nenhum árbitro poderia contestar: 0 x 1 aos 38 minutos.
Na volta após o interalo, um Boca Juniors totalmente diferente surgiu dos vestiários. Ainda que devido a fatalidade das lesões de Erviti e Rivero, Chávez e Colazo entraram bem para imprimir um toque de bola de primeira ao comando de Riquelme e auxílio de Mouche. Começaria ali um bombardeio a meta de Tombolini.
Colazo tentou aos 4 minutos. Román aos 6, um chute que raspou o travessão. A dupla “cabaret” entre o Diez e El Loco logo na sequência, mas faltou a Palermo chegar no tempo certo. Riquelme de novo aos 17, noutro remate tira-tintas da trave. Insaurralde de cabeça pouco depois. Durante quase meia hora, chance após chance, mas nada que conseguisse chegar as redes.
Tudo isso até a entrada de Araujo no lugar de Monzón. Um atacante a mais para maior ofensividade em teoria. Espaços a mais para contragolpes mortais do Olimpo na prática. O Boca parou de jogar e ofereceu aos visitantes a chance de liquidar a fatura. Eis que isso aconteceu já nos últimos lances, na cabeçada de Furch, que acabara de entrar em campo no lugar de Maggiolo: 0 x 2, placar final.
BOCA JUNIORS: Javi García; Cellay, Caruzzo, Insaurralde e Monzón (Araujo); Battaglia e Rivero (Chávez); Erviti (Colazo) e Riquelme; Mouche e Palermo. DT: Júlio César Falcioni
OLIMPO: Tombolini; Mosset, Tejera e Bianchi Arce; Roberto Brum, Jerez, Aguirre e Domínguez; Rolle; Bareiro (Casais) e Maggiolo (Furch). DT: Omar De Felippe
Próximos confrontos: Colón x Boca; Olimpo x San Lorenzo
hay jugadores q no pueden jugar en boca. caso insaurralde caruso… y hay jugadores q estan muy bajos en su nivel como bataglia y palermo.