Com o Vélez na frente de todo mundo e jogando uma barbaridade, a pergunta tinha sentido: “O sonho ainda persiste?” Foi então que o conjunto de Liniers foi “surpreendido” pelo Boca e não ampliou sua vantagem sobre seus escoltas. Foi então que o Lanús foi a Córdoba e venceu com uma autoridade tal provavelmente desconhecida até mesmo por sua torcida. Ganhou por 2×0 e com cara de campeão. Foi então que o Racing não quis deixar por menos e deu um show de futebol no Cilindro. Fez 4×0 no Cervecero com linha de passe no meio-campo e direito a quase três minutos de toque de bola sem que o esforçado Cervecero pudesse impedir. No fim, a certeza de que a Academia chegou de vez na briga pelo caneco. Mesmo quem não sonhava com isso não para agora de pensar no assunto.
Racing 4×0 Quilmes
O duelo começou com muita movimentação e um ligeiro predomínio do Quilmes sobre o meio-campo local. O efeito disso logo apareceu. Aos 10, o guardametas Saja foi obrigado a intervir em jogada que teve Cauteruccio como o último toque. Na volta a pelota ainda acertou a trave do arqueiro.
Saja apareceria novamente aos 16 e 18 minutos. Em ambas situações o Cervecero chegou com certa facilidade e dava o recado: ou a Academia reagia ou levava o gol rapidamente. A reação começou com um pouco de ordem no meio. Fariña encostou um pouco mais em Vietto e qualificou o último passe no ataque. As chances começaram a surgir.
Aos 21 minutos, Centuríon teve a melhor chance do Racing no jogo. Jogou para fora e não acreditou. Só que bastou este lance para o jovem atleta acadêmico acordar de vez. Aos 30, ele chegou novamente em condição, mas não aproveitou. Dois minutos depois, após um rebote na frente da área, o meia-ofensivo do Racing guardou a pelota no arco de Trípodi: 1×0.
O Quilmes não desistia e Romero quase empatou minutos depois. Precisava fazer. Como não fez, levou. Aos 39, Fariña passou por um e por outro e com cateoria guardou a pelota nas redes de Trípodi: 2×0.
Na segunda etapa, o Racing voltou ainda melhor. Acertou as falhas de marcação no flanco direito e diminuiu o afã de chegar às redes com pouca preocupação em trabalhar as jogadas. Só deu Academia.
Aos 10 minutos, Vietto por muito pouco não guardou. A pressão era forte, mas ela tinha muito de organização e até de beleza, já que o conjunto de Avellaneda tocava a pelota para lá e para cá sem que o Cervecero conseguisse impedir. Aos 21 minutos, após contragolpe rápido, Fariña recebeu de Centurión e guardou novamente: 3×0 para o Racing.
Foi então que o show de toque de bola pediu passagem e coloriu as retinas dos apaixonados torcedores racenguistas. Toque pra lá, toque pra cá e o Cervecero mal conseguia ver a bola. Só que não havia nada de abusivo na prática do conjunto de Zubeldía. Assim que tinha a possibilidade, o ataque local chegava à frente de Trípodi e o convidava a operar alguns milagres.
Dos 26 aos 33 minutos foram nada menos do que cinco chances claras de marcar o quarto gol. Finalmente ele ocorreu aos 39 minutos com Martín Pérez Guedez, que se valeu de um levantamento à área de Trípodi para guardar a pelota no arco. Era a goleada mais animadora dos últimos tempos. O Racing goleava com sobras, com categoria e com muito futebol. Isto quer dizer também que foi a goleada para dizer para os outros que tem mais gente de olho no caneco. De um time apático e agonizante de Basile a um ensaio de “Academia do futebol” de Zubeldía. Este é o Racing; o novo candidato que se junta na briga pelo título do Torneio Inicial.
Belgrano 0x2 Lanús
Um pouco mais cedo, ocorreu no Gigante de Alberdi, em Córdoba, um duelo típico de dois pretendentes ao caneco do Inicial. Belgrano e Lanús protagonizaram um jogo animado, vibrante e cheio de angústia para ambas as torcidas. Só que enquanto o Pirata foi só coração e alguma coisa de perfeição, o Lanús foi a competência do começo ao fim do cotejo.
E para a sorte do Granate ele sai vencendo o Pirata da melhor maneira possível. Logo aos 25 segundos, Guido Pizarro encontrou as redes de Olave e saiu para o abraço. O que se viu, depois, foi o cenário de um time que só não era perfeito no passe final para o gol ou na definição das jogadas. Este cenário se completou com a apresentação irretocável do conjunto dirigido pelo mellizo Schelotto.
Destaque para as participações de Vizcarrondo e de Marchizín, dois monstros em campo. E destaque para a meticulosidade e precisão do atual líder do Inicial. Assim como alfietou no início, o Granate o fez no fim do cotejo. González, aos 49, colocou a pelota na rede e deu números finais para o encontro. Uma vitória com cara de titulo, a sétima seguida da equipe que joga o melhor futebol atualmente na Argentina.
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