Treinador sempre sonha em classificar sua equipe para todos os torneios que ele possa disputar. Porém, quando há de disputá-los é aquele chororô de sempre, muitas vezes associado a certo desprezo pelas competições menores. Nisto os argentinos são bem diferentes dos brasileiros. À frente do San Lorenzo, Bauza dá graças a Deus em poder concorrer em várias frentes. Ao menos por enquanto, são apenas duas, Torneio Final e Copa Libertadores. Em vez de chorar, “el Patón” faz o plano. E ele implica alternar a equipe de um jogo a outro. Contra o Quilmes não será diferente.
Patón Bauza é mais um daqueles treinadores argentinos que estudam futebol como poucos. O cara é maluco. E por isso estuda outras coisas também. Ler de tudo. Entende de quase tudo. Costuma ter informações as mais distantes e imprevisíveis acerca de vários acontecimentos. Estuda também aos rivais. E, claro, sempre está estudando uma maneira de resolver bem um problema por vez. No momento, sua preocupação consiste em mesclar a equipe com vários jogadores diferentes de um jogo a outro. Mas não apenas isto. Seu propósito é também o de dar a cada formação um nível futebolístico à altura do clube que dirige.
Muitos por aqui falariam: “que bobagem, o time acabou de ser campeão nacional e não prioriza a Libertadores?”. Esqueçam ideias assim. Para técnicos argentinos o caneco vale ouro. O sentimento não é tão contábil a ponto de se desvalorizar um título nacional, mesmo que ele seja da Copa Argentina. O título em si vale muito e vale bem mais do que a preocupação em ir ou não à Libertadores de América. Então, Edigardo Bauza resolveu colocar em campo um time diferente para cada jogo.
Calcula direitinho cada alteração, cada combinação, bem como a compatibilidade da formação escolhida em relação ao rival do próximo jogo. Contra o Quilmes, serão cinco modificações. Gentiletti por Valdés, Emmanuel Más por Kennermann, Prósperi por Buffarini, Mercier por Ortigoza e Piatti por Villalba. Mas isto para domingo, contra o Quilmes.
Para o jogo de quinta-feira, contra o Independiente del Valle, pela Libertadores, outra formação será escolhida. Provável que alguns dos felizardos de domingo estejam de volta para o segundo compromisso dos Cuervos pela Libertadores. Mas não se surpreenda se alguns desconhecidos aparecerem na equipe. Futebol para alguns é muito simples. Basta contar com os mesmo jogadores e colocá-los em campo; para quê assumir riscos? Esse raciocínio funciona para técnicos medíocres como Tite, Muricy, Renato Gaúcho Joel Santana e outros. Não funciona para a maioria dos técnicos argentinos. Não funciona para Bauza.
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