Por Andrea Sanchez –
Hoje se cumprem 10 anos daquele dia inesquecível quando Boca Juniors derrotou nada mais e nada menos que o Real Madrid, por 2×1, e voltou a conquistar a Copa Intercontinental depois de 22 anos de esperada. Os torcedores Xeneizes jamais esqueceram aquela volta olímpica frente a uma equipe cheia de figuras.
Era a final mais desejada e como disse depois o técnico Carlos Bianchi, recordando uma frase de Alfredo Di Stéfano: “As finais não são para se jogar bem, e sim para vencer”.
E foi assim que o Boca venceu aquela partida. Graças à capacidade goleadora de Martín Palermo (autor dos dois gols boquenses). Pela segurança transmitida por Córdoba no gol. Por ter uma defesa capitaneada por ‘Patrón’ Bermúdez, que junto a Ibarra, Traverso e Matellán, se encarregaram de despejar com garra e coração todas as situações de perigo que criavam as estrelas de Madrid. Pelo sacrifício e a entraga de Chicho Serna e Battaglia. Pela velocidade e esforço de Chelo Delgado e principalmente pelo cérebro chamado Riquelme.
Juan Román Riquelme foi o grande pilar para a consagração boquense. Com apenas 22 anos, o enganche argentino deu uma aula de futebol, entregando passes magistrais e oferecendo um festival de dribles desconcertantes. Durante os 90 minutos, Román pareceu nunca poder ser controlado pelos homens do Real Madrid.
O êxito conquistado pelo Boca foi o resultado do trabalho de um técnico inteligente e dedicado a formar uma equipe com digna de seu nome: Carlos Bianchi. Aquele Boca foi modelado a sua imagem e semelhança. Que venciam ao estilo de Bianchi: com inteligência, humildade, solidariedade e até com boas doses de sofrimento. E assim, colocou o Boca de volta na vitrine internacional.
Também ficara na lembrança a euforia e o carinho transmitido desde a arquibancadas pelos torcedores que viajaram ao outro lado do Mundo para vibrar ao clube de seu amor. A Bombonera praticamente se moveu por 20 mil km, onde cerca de 10 mil torcedores colocaram o coração, a paixão que deixavam os japoneses incrédulos.
Trabalho, solidariedade, companheirismo, esforço. Todas estas palavras definem o que foi aquela equipe que chegou ao topo do Mundo. Por tudo isso, Boca Juniors gritou campeão. Por tudo aquilo, vale essa homenagem aos 10 anos dessa extraordinária conquista que elevou o nível do futebol Sul-Americana. Um 2×1 inesquecível.
Boca Juniors
Córdoba; Bermúdez, Traverso, Ibarra, Matellán; Basualdo, Serna, Riquelme, Battaglia (92′ Burdisso); Delgado
(87′ Guillermo Barros Schelotto), Palermo
Técnico: Carlos Bianchi
Real Madrid
Casillas; Hierro, Roberto Carlos, Karanka; McManaman (66′ Savio), Luis Figo, Makelele (76′ Morientes),
Helguera, Guti, Geremi; Raúl
Técnico: Del Bosque
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Excelente matéria de minha amiga Andy. Esse foi um dia inesquecível para toda a galera "bostera", uma equipe com enorme caráter, liderada pelo DT mais importante na história do futebol argentino. Quanta saudade dele nestas horas! Ainda me lembro do jogo como se fosse hoje, eu morava em Atlanta-EUA e assisti na minha casa com muitos latinos e Ricardo, um fanatico torcedor do Barça que comemorou os gols de Palermo ainda mais do que eu !! Copa do Mundo de Clubes sem Boca não tem graça nenhuma. Abraços.
Realmente,o Boca Juniors coloca medo nos brasileiros até hoje.