“Sentaremos com ele essa semana para conversar. O sentido comum diz que um técnico que sai campeão invicto e com tantos pontos, tem que ter a possibilidade de seguir trabalhando no clube e dirigir a Copa Libertadores. Nosso plano é que Falcioni siga. Vamos oferecer-lhe um ano de contrato” disse Angelici em conversa com a Radio 10.
O presidente eleito com 54, 82% dos votos (2472 a mais, o que daria10% a mais já que Amor Ameal ficou com 44,81%), um recorde de aproximadamente 25 mil sócios votantes, além de assegurar Falcioni no cargo falou sobre a importância de investir nas categorias de base, algo que sempre foi tradição no clube, e que de uns tempos para cá virou uma opção de mercado.
Como não poderia deixar de ser, Juan Román Riquelme também foi pauta, e Angelici foi contundente sobre a permanência do camisa 10. “O que mais desejamos é que se recupere e que volte a jogar como sempre o fez para seguir conquistando campeonatos”.
Tesoureiro na época da renovação de Juan Román Riquelme (2009), Daniel Angelici se opôs a renovação do enganche e a história se tornou uma novela, que durou quase dois meses, culminando com a renuncia de Angelici, que se mostrou relutante pela renovação de Román que a época firmou contrato de cinco milhões de dólares, bancada por Ameal.
Dizem as más línguas que a guerra de Macri, contra o camisa 10 era o principal motivo encoberto no discurso de Angelici para a não renovação de contrato. A famosa comemoração de Topo Gigio de Román em resposta a Macri, com quem tinha se desentendido dias antes do Superclasico por questões financeiras de contrato em 2001.
Ao site Perfil.com, em 26 de junho de 2011, Angelici explicou que via no enganche um divisor de grupo e um líder negativo no grupo “Divide vestiário e a opinião dos jornalistas” disse o então candidato, para logo depois dizer: “Não quis firmar um salário quase europeu com as entradas que temos. O ingresso de dinheiro que temos no clube é deficitário, 11 milhões por ano…”
Quando questionado se compartia o mesmo pensamento que Mauricio Macri, deu a entender que não, que o problema era com Mauricio Macri que não escondia rancor pelo Topo Gigio, e que se opôs a sua renovação por acreditar que seguia as opiniões dos médicos que viam em Román um jogador que acabava de voltar de uma cirurgia (no joelho que o afastou por 2 meses dos gramados).
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