Acredite se quiser: houve um dia em que a seleção argentina teve Maradona, Passarella, Kempes, Ardiles e Ramon Diaz ao mesmo tempo. Cesar Menotti estava no banco. E essa seleção dos sonhos não teve bom desempenho. Foi derrotada por Bélgica, Itália e Brasil no mesmo mundial.
Como campeões do mundial anterior, coube a albiceleste abrir o mundial da Espanha no dia 13 de junho de 1982. E a vitória na partida inaugural daquele mundial coube aos belgas, 1 a 0, gol de Van der Berg. Mas cinco dias depois a albiceleste reagiu e bateu os húngaros por 4 a 1, chegando à última rodada apenas com a obrigação de vencer El Salvador para se classificar à segunda fase. E um 2 a 0 sobre a equipe da América Central resolveu o problema.
Na segunda fase as coisas não seriam fáceis para a albiceleste: os argentinos teriam de enfrentar italianos e brasileiros em uma chave em que apenas um dos três chegaria à semifinal. E na primeira partida, contra a Itália, a Argentina perdeu por 2 a 1. Os italianos vinham de uma péssima primeira fase em que haviam empatado as três partidas, mas venceram a partida, com gols de Tardelli e Cabrini, com Passarella descontando de falta nos minutos finais da partida. A Argentina teria de vencer o Brasil para seguir viva na competição.
A partida prometia ser dura, com os grandes rivais sul-americanos colocando em campo grandes craques. Mas logo aos 11 minutos Éder fez uma magistral cobrança de falta. A bola bateu na trave, nas costas de Fillol e sobrou para Zico abrir o placar para o Brasil. No restante do primeiro tempo as duas equipes se alternaram no ataque, mas as defesas predominaram.
O segundo tempo começou da mesma maneira, e os dois gigantes se respeitavam talvez em excesso. Mas aos 21 minutos Falcão colocou a bola na cabeça de Serginho, que marcou o segundo do Brasil. Aos 30 minutos Junior aproveitou lançamento primoroso de Zico para marcar o terceiro. Ainda sobraria tempo para que Maradona fosse expulso ao dar uma entrada criminosa em Batista.
O gol de Ramon Diaz no ultimo minuto regulamentar não mudou aquela vitoria. O Brasil havia feito seu melhor jogo naquele mundial, e avançava para decidir a vaga nas semifinais com os italianos. Aos argentinos sobrava o fato de terem perdido mais um mundial com uma seleção repleta de craques.
Em seu próprio país não faltavam os que vaticinavam que a vitória de 78 só se explicava pelo mando, e que fora de seus domínios a albiceleste jamais teria chance desucesso. Quatro anos depois a história seria outra.
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