Em La Paternal e em Quilmes, só se esperava o balançar de redes final vindo dos Pinchas para decretar que o título teria um destino platense hoje mesmo. Parecia questão de tempo, diante de um Argentinos Juniors virtualmente e espiritualmente quase morto. Eis que depois de um lance, os Bichos resolvem sair da UTI direto para as páginas mais nobres da história argentina no futebol. Em 25 minutos, viraram o jogo contra o Independiente, conquistando com heroísmo ímpar a liderança do Clausura 2010 na última rodada.
Um desfecho brilhante, mas que destoa totalmente do início morno de tudo isso. Os comandados de Borghi possuiam maior volume de jogo, mas sem Ismael Sosa, as chances só surgiam em jogadas de velocidade. Como, por exemplo, a do gol de Pavlovich, que nasceu de um belo lançamento dominado por Calderon, que depois achou Nicolas livre para marcar: 1 x 0. Mas o gosto da liderança foi sentido por dois minutos breves. E com o lindo gol olímpico de Nuñez, pareceria que ele seria a figura da tarde, mesmo pedindo desculpas em respeito a seu ex-time: 1 x 1.
Quanto a etapa complementar, essa começou dando menos impressão ainda de que de La Paternal poderia surgir um campeão. A menos que se considere os instantes em que o Independiente passou a frente e voltou a sonhar com a volta olímpica. E fizeram por merecer com uma pressão impressionante, que rendeu os gols de Dario Gandin, aos 2 minutos, e outra vez de Leonel Nuñez, aos 21, ambos com passes magistrais de Ignácio Piatti: 3 x 1.
Contudo, a ilusão de enfrentar um anfitrião quase derrotado terminou por envenenar o jogo dos Rojos. E principalmente depois do contragolpe rápido que resultou no 2° gol de Pavlovich, aos 31 minutos, o recuo foi o estopim para fazer explodir o orgulho dos Bichos e das arquibancadas em La Paternal: 3 x 2.
Pouco mais de 15 minutos de uma reação magnífica do time-berço de Maradona, espectador ilustre da história sendo feita hoje no estádio que leva seu nome. Calderon e Pavlovich tentavam incessantemente, parando nas hábeis mãos do jovem Gabbarini. Fato que somente aumentou o valor do empate sofrido que veio depois, com Juan Sábia, e com a virada inacreditável vinda dos pés de Caruzzo, num chute desviado em Tuzzio, aos 47 minutos: 4 x 3. Nesta hora, já se sabia que o Estudiantes havia empatado, de maneira que nada nem ninguém pode impedir a alegria de um estádio lotado.
Na tabela: Argentinos Juniors 38, Estudiantes 37. Os comandados de Borghi, técnico que promete se demitir caso seja campeão, enfrentam o Huracán no Tomás Adolfo Ducó. O Estudiantes, com foco dividido com a Libertadores, ainda encara o Colon em Santa Fé, e sem Verón, expulso hoje contra o Central em Quilmes.
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argentinos jrs sera o campeao!!!!!!!