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Newell’s perde o jogo para o Tigre e a invencibilidade em casa

O Newell’s Old Boys definitivamente já não é mais o mesmo que disputou o Apertura passado com honras de quase campeão. Além de ter um repertório de ataque limitado, dependendo demasiadamente do enganche Mauro Fórmica, ainda padece de erros defensivos. Hoje, desfalcados de Schiavi, Bernardi e Achucarro, a situação ficou ainda pior, e a equipe perdeu para o Tigre em casa, por 2 x 0, coisa que não acontecia desde a fatídica derrota para o San Lorenzo em 2009, pelo mesmo placar.

E logo cedo veio o primeiro golpe dos Matadores de Victória. Caruso Lombardi (saudado pela torcida local antes do jogo) pôs o time para pressionar no começo, o que lhe rendeu o gol de Juan Garat. Aos 4 minutos, o lateral cabeceou sozinho, graças ao cruzamento de Jonathan Blanco: 1 x 0. E como se a vida dos Leprosos já não estivesse complicada pela desvantagem no placar, tambem ficaram em desvantagem no número de jogadores, pois aos 30, Vangioni foi expulso.

Após a volta dos vestiários, a reação anfitriã se baseou em tentar achar Boghossian em boa posição dentro da área, mas sem muitos resultados. O Tigre, por sua vez, não encontrou resistência por parte da defesa adversária, e soube aproveitar a chance que teve, aos 26 da etapa final. Após um cruzamento rasteiro de Pasini, Brian Rodriguez, ao lado da trave, livre da marcação, empurrou para as redes: 2 x 0, placar final, com vaias para Sensini, comandante rubronegro.

Para o Tigre, um resultado fantástico que não só o posiciona com tranquilidade no Clausura, na 7ª posição com 18 pontos, mas também constroi uma “gordura” no Promédio para não se preocupar depois. O próximo confronto é diante do Atlético Tucuman, em Victória. Já o Newell’s Old Boys chora o fim da invencibilidade no Marcelo Bielsa, e a modesta 12ª posição, com 14 pontos.  Na 13ª rodada, jogara contra o River Plate, em Nuñez.

Rodrigo Vasconcelos

Rodrigo Vasconcelos entrou para o site Futebol Portenho no início de julho 2009. Nascido em Buenos Aires e torcedor do Boca Juniors, acompanha o futebol argentino desde o fim da década passada, e escreve regularmente sobre o Apertura, o Clausura e a seleção albiceleste

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