O gol 54 de Messi pela Seleção Argentina e a goleada sobre a Venezuela chamaram atenção no Gillete Stadium neste sábado pelas quartas-de-final da Copa América. Em dois anos, os argentinos terão a chance de disputar a terceira final consecutiva se passarem pelos Estados Unidos na terça-feira, em Houston. Além dos expressivos números apresentados em campo, o que melhor ficou explícito é que a Argentina conseguiu apresentar a sua melhor variação no 4-2-3-1 preconizado por Martino na competição, o mais seguro defensivamente e onde Messi tem rendido melhor.
A Argentina fez um bom início contra a Venezuela. O 4-3-3 retornou à prática. Com os primeiros instantes pela direita no ataque, Messi conseguiu com um incrível lançamento encontrar Higuaín, livre na área, para abrir o placar. Logo depois, o segundo gol, do mesmo Higuaín, parecia trazer tranquilidade à Argentina na partida. Mas a equipe de Martino sofreu nos 20 minutos finais por 2 circunstâncias: a lentidão na transição ofensiva e os espaços que Messi deixava pela direita, presa fácil para os avanços adversários. A dupla de volantes, Mascherano e Augusto Fernández deram sinais de que algo não estava claro na equipe, evidentes quando Mascherano perdeu a bola para Figuera, na entrada da área e Rondón esbarrou na defesaça de Romero. Augusto Fernández é um volante polivalente, com extrema dedicação física, mas demonstrou dificuldades para carimbar o passe ao ataque. Banega, o meio-campista de bom toque poderia ser a solução para tal, mas jogou os primeiros 45 minutos mais avançado, próximo de Messi e afastado da saída de bola.
A solução encontrada por Martino para a segunda etapa foi: avançar Augusto Fernández, bom carregador de bola pela beirada do campo e recuar Banega para, vindo de trás, buscar a associação com Messi, agora centralizado. Linhas mais definidas, e o 4-2-3-1 estava formado.
Evidente melhora, não só no maior poder decisão que Messi passou a ter, mais próximo do gol, como no ganho defensivo que o lado direito passou a ter com Augusto Fernández. Mais segura na partida e com Messi, livre para circular e melhor acionado, com Higuaín ora no centro, ora na direita e Gaitán, pela esquerda, a Argentina teve amplo domínio na segunda etapa.
Além disso, o destaque para o repertório e regularidade de Banega, preciso nos passes e desde o fim do primeiro tempo contra o Chile, na primeira fase, com notável regularidade nesta Copa América. No segundo tempo ainda teve tempo para Lucas Biglia, mais uma opção que Martino tem em mãos para manter o bom nível da equipe.
Messi centralizado não é solução constante. A Argentina conseguiu boas tramas no início da partida, com Messi da direita para o centro, auxiliado por Banega e a primorosa movimentação de Higuaín mais avançado. O esquema tático inicial muitas vezes pouco diz sobre o que será aplicado. O segredo permanece na movimentação, possível deixa do que Martino observou e aplicou em tempo na partida.
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