Com um gol de Diego Milito no primeiro tempo, o Racing venceu o clássico contra o Independiente neste domingo no Cilindro em Avellaneda. O time, que divide as atenções com as quartas de final da Copa Libertadores da América , se impôs sobre o rival e perdeu a chance de sair com uma vitória mais larga, graças a grande atuação do goleiro rival Ruso Rodríguez. Com a vitória, a Academia foi a 24 pontos, assumindo a 6ª posição do campeonato. Já o Independiente amarga a 17ª posição com apenas 16 pontos ganhos.
Primeiro ataque do Racing saiu de jogada errada de Victorino, que após desarmar Bou, jogou nos pés de Aued, que chutou para a defesa de Rodríguez. O Rojo respondeu dois minutos depois, quando, após falta na linha de fundo, Mancuello cruzou, Saja afastou e a bola caiu nos pés de Pisano, que chutou a direita, assustando a zaga rival.
Durante o primeiro tempo, o meia atacante Acuña foi o destaque do time da casa. E aos 12 ele até chegou a balançar as redes, mas em posição de impedimento. Pelo lado do Rojo, Pisano era quem se destacava na armação de jogadas. Aos 14 ele assustou o goleiro Saja quando mandou de fora da área exigindo boa defesa do arqueiro rival. Aos 16, Toledo saiu jogando errado e deu a bola nos pés de Bou, o atacante chutou, Ruso Rodríguez defendeu e a zaga tirou quando Milito chegava. Na cobrança do escanteio, a resposta do Rojo, que partiu em contra ataque rápido com Mancuello. Albertengo recebeu na área e Pillud dividiu levando a melhor.
Daí pra frente o jogo esquentou, com ataques e chances para ambos os lados e aos 19 aconteceu o lance que abriu o placar. Acuña recebeu livre na área e Cuesta entrou de carrinho. Pênalti que Milito foi para a cobrança e bateu sem chances para Rodríguez, abrindo o placar: 1-0. O Independiente respondeu aos 25, num chute de Albertengo que Saja se esticou todo para salvar. Logo na sequência, foi a vez de Acuña colocar Milito na cara do gol. Bateu na saída do goleiro, mas a bola passou rente à trave. Com chances para ambos os lados, o primeiro tempo foi bastante movimentado e aos 44’ Albertengo perdeu a última chance do Rojo, aproveitando cruzamento de Pisano, mandando por cima do gol.
No segundo tempo quem começou melhor foi o Independiente: logo no primeiro minuto, Mancuello mandou uma bomba por cima do gol de Saja. A resposta do Racing veio no minuto seguinte, quando a zaga do Rojo saiu jogando errado e deu a bola nos pés de Romero. O paraguaio bateu a direita do gol de Rodríguez que já batido no lance só observou. O jogo continuou aberto e com boas oportunidades para os dois lados. Aos 8, Mancuello em cobrança de falta exigiu de Saja que fez a defesa. No minuto seguinte, Rodríguez salvou o que seria o segundo gol do Racing, quando tirou a bola dos pés de Bou que recebeu livre na grande área.
Aos 21 o Racing teve um gol anulado. No momento do cruzamento, Milito estava à frente. O atacante cabeceou para a grande defesa de Rodríguez, mas Camacho tocou para o gol. O árbitro marcou impedimento no primeiro lance.
Da metade do segundo tempo pra frente, quem mandou no jogo foi o Racing e o goleiro Ruso Rodríguez passou a ser a grande figura do Independiente, sempre com grandes defesas, principalmente em jogadas de Acuña e Bou. O time visitante não levou mais perigo ao gol de Saja e proporcionou ao Racing várias chances, que foram perdidas sistematicamente. Ao final, o Rojo ainda teve Mancuello expulso, após um pisão no pé do meia Cerro. Ao fim dos 4 minutos de acréscimo, restou apenas a festa em azul e branco nas arquibancadas do Cilindro e em toda Avellaneda.
O Racing agora vira a atenção para o jogo decisivo da Copa Libertadores da América, quando enfrenta o Guaraní do Paraguai na próxima quinta-feira. Pelo Campeonato Argentino, o time volta a campo contra o Aldosivi de Mar del Plata no próximo final de semana. Já o Independiente recebe o Tigre em Avellaneda.
RACING: Saja; Pillud, Lollo, Cabral, Grimi, Romero (Camacho), Videla (Díaz), Aued (Cerro), Acuña, Bou e Milito. T: Diego Cocca.
INDEPENDIENTE: Rodríguez; Toledo, Victorino, Cuesta, Tagliafico, Pisano, Méndez (Bellocq), Mancuello, Papa (Pizzini), Benítez (Riaño) e Albertengo. T: Jorge Almirón
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