Miguel Brindisi não é mais o treinador do Huracán
Em reunião com o presidente Carlos Babington, Miguel Angel Brindisi apresentou sua renúncia ao cargo de treinador do Huracán. O treinador, que levou o clube à zona de promoción no último Apertura, não resistiu ao mau começo no Clausura e preferiu pedir demissão.
Entre os torcedores, um nome que desponta como possível substituto é o de Francisco “Fatiga” Russo, ex-auxiliar de Angel Cappa em sua passagem pelo clube (curiosamente, formava com Babington e Brindisi o meio campo da equipe campeã de 1973). Mas sua inexperiência como treinador principal pode pesar contra ele.
Entre a direção, um nome que agrada é o de Ricardo Caruso Lombardi, mas Babington teria descartado a possibilidade. Durante o dia de hoje ganhou força o nome de Tito Pompei, das inferiores do Boca Juniors, que poderia estar prestes a ser apresentado. Outros nomes especulados pela imprensa local foram Mostaza Merlo, Luiz Zubeldia, Diego Cagna e Jorge Burruchaga.
Ídolo histórico do clube e um dos grandes jogadores da grande equipe do Globo nos anos 1970, Brindisi chegou em setembro para substituir Chulo Rivoira, que havia iniciado o Apertura de forma irregular. Logo na segunda partida montou um time com 7 pratas da casa e bateu espetacularmente o grande rival San Lorenzo por 3 a 0, despertando grandes esperanças na torcida quemera.
Mas foi um sucesso enganoso. Depois da grande vitória, Brindisi só conseguiu vencer de novo na última rodada do Apertura, contra os reservas do Independiente, que se preparava para a decisão da Sul-Americana. Graças a essa vitória, o Globo se livrou da lanterna do Apertura, mas não evitou a entrada na perigosa zona da promoción.
Com contratações bastante contestadas pela torcida na janela de verão o mau começo no Clausura, Brindisi não resistiu. Mas fontes ouvidas pelo Futebol Portenho garantem que o principal elemento causador da renúncia foi o desprestígio de Miguelito entre os atletas, que não acreditariam mais em seu trabalho.