Quatro anos atrás, o Boca Juniors teve um ótimo encontro com Sebastian Saja. Palermo, Riquelme e Palacio o cumprimentaram com três gols na final da Libertadores. Na noite deste domingo (20/11), porém, no que poderia ser praticamente a decisão de mais um troféu para os Xeneizes na Bombonera, ele brilhou. Apesar da expulsão de Pelletieri e Gutierrez, nenhuma bola balançou as redes graças ao goleiro do Racing, de modo que o 0 x 0 mantém as esperanças vivas de título no Apertura 2011.
O único escolta do ainda líder Boca é a própria Academia, com oito pontos a menos (33 a 25). Logo atrás ainda vêm Vélez Sarsfield, Colón, Unión e Tigre, com 24 unidades. No entanto, só restam quatro rodadas para disputar no torneio, e as chances dos escoltas para chegar na ponta diminuem a cada jogo.
Apesar do que sugere o placar nulo, não faltaram chances de gol. As duas equipes tinham propostas ofensivas adaptadas ao estilo de jogo condizente com o que valia o jogo. Os 11 de Falcioni queriam decidir tudo do Apertura hoje, de modo que buscavam aproveitar os espaços na zaga dos visitantes para ameaçá-los. Schiavi, Chávez, Blandi, Rivero, Mouche… Todos eles arriscaram no início. Saja protegeu o gol de todos os remates.
A medida que avançava o tempo da primeira etapa, a equipe de Simeone (técnico que nunca venceu na Bombonera), crescia na força dos contragolpes e na técnica de Giovanni Moreno. Hauche foi o atacante mais ativo, que fez Orión mostrar a procedência de um goleiro que já esteve na Seleção Argentina, mas em menos intensidade que Saja.
Só que após a volta dos vestiários, um fato desequilibrou a balança da partida a favor dos locais. Agustin Pelletieri exagerou na investida contra Pablo Mouche e recebeu o segundo amarelo, logo aos 4 minutos. Foi o empurrãozinho que ajudou o Boca a pressionar em busca do “gol do título”, que quase saiu na cabeçada de Nicolas Blandi. Saja, outra vez, estava presente. Para piorar, Moreno ainda saiu lesionado para a entrada de Toranzo, no intuito de restituir o meio-campo do Racing.
Verdade que a pressão Xeneize não chegava a sufocar tanto a Academia, pois a postura cautelosa com um homem a menos de Simeone impedia que os adversários entrassem na área. Ainda assim, e principalmente após a expulsão de Teofilo Gutierrez aos 31 minutos, o Boca Juniors aparentava que o tempo era seu único inimigo na busca pelo triunfo. Mouche, Chávez e até Insaurralde chegaram perto. Todos pararam em Sebastian Saja, protagonista principal deste empate na Bombonera.
BOCA JUNIORS: Orión; Roncáglia, Schiavi, Insaurralde e Clemente Rodriguez; Rivero (Araujo), Somoza e Erviti (Colazo); Chávez; Mouche e Blandi (Cvitanich). DT: Júlio César Falcioni
RACING CLUB: Saja; Pillud, Cahais, Martinez e Licht; Pelletieri, Yacob, Castro (Espinoza) e Moreno (Toranzo); Hauche (Viola) e Gutierrez. DT: Diego Simeone
Próximos confrontos: Godoy Cruz x Boca; Racing x Belgrano
As máquinas caça-níqueis são um dos jogos de casino mais preferidos do mundo, tanto no…
Até a Recopa 2025, a ausência de qualquer duelo que não fossem dois amistosos revela…
Com agradecimentos especiais à comunidade "Coleccionistas de Vélez Sarsfield", no Facebook; e aos perfis HistoriaDeVelez…
Originalmente publicado nos 25 anos, em 01/12/2019 - e revisto, atualizado e ampliado O ícone…
"Porque isto é algo mais do que uma simples partida, bastante maior do que uma…
As apostas no futebol estão em franco crescimento no Brasil, impulsionadas pelo aumento das casas…
This website uses cookies.
View Comments
Racing jogou contra o boca e a arbitragem.
Vinicius, o Roncaglia até toca no Teo, mas não a ponto de derrubá-lo. Aliás, se ao invés do cai-cai ele aguentasse o tranco, poderia ter até driblado o Orión e feito o gol. Mas é sempre mais fácil botar a culpa no juiz - mesmo o seu time tendo empatado apenas pela bisonha pontaria do rival (se não fosse a mesma, o Boca já teria vencido Vélez, Belgrano e San Lorenzo, e seria campeão em prazo recorde).
Agora, que a diretoria se mexa, passada a turbulência eleitoral, e compre um matador. Pode ser o Santiago Silva, mas alguém que fique na cara do gol e não faça o que o Blandi fez - cabecear ou chutar em cima do goleiro.