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Matías Almeyda quer jogar Superclássico em Miami para evitar provocações

O técnico do River, Matías Almeyda disse que não está de acordo com a realização do tradicional Superclássico de verão no país, por entender que o clima não é dos melhores entre as duas principais torcidas argentinas. Sugeriu a possibilidade da realização em Miami, já que ali, em campo neutro, as provocações seriam menores e a possibilidade de ocorrer atos de violência seria praticamente zero. Falou também do duelo em Corrientes e do elenco milionário.

Falando a Radio La Red, Almeyda disse que “como hincha e ex-jogador quero jogar um clássico todos os dias, porém o tema é mais profundo: no jogo de Corrientes houve uma só provocação e deu toda aquela confusão. Isso porque o Boca Unidos está longe de ser o Boca Juniors. Por esta razão, jogar um Boca e River é algo bem mais profundo e complicado. Fico com medo do que pode acontecer fora das quatro linhas. Por por isso, nós que somos os responsáveis pelo evento, temos que proteger os torcedores”.

As partidas pelo Superclássico estão marcadas para 25 de janeiro, no Chaco e, quatro dias depois, em Mendoza. Porém, o momento parece distinto entre as duas equipes não somente por uma delas estar na B Nacional e a outra na Primeira A. O conjunto xeneize vive um momento de glórias, com a conquista do título e com o moral muito elevado. Já o River Plate sequer consegue se manter na liderança da B Nacional, o que todos esperavam, ao menos entre os dirigentes e os torcedores. Para el Pelado isso aumenta o risco de provocações entre as torcidas. “Se surge uma provocação dos torcedores do Boca, o que certamente irá acontecer, não podemos dimensionar como será a reação. Além disso, continuou o treinador, todos os dias damos demonstrações de nossa incapacidade de conter atos de violência, disse el Pelado, tentando argumentar a favor da realização do duelo fora do país.

Matias Almeyda também deixou claro que não engoliu a derrota em Corrientes para o Boca Unidos. “Ficou um sabor amargo, claro! Mas precisamos tirar lições. A nossa forma de jogar está correta, porém não podemos pecar tanto nas finalizações. Estamos vivendo um momento bastante peculiar: muitos pensam que deveríamos estar a dez pontos do segundo colocado, mas jogamos contra rivais que deixam a alma dentro de campo.

Almeyda ainda disse que pretende manter Chichizola no arco, apesar do erro decisivo no gol da derrota contra o Boca Unidos. E por fim, salientou que vai se reunir com Daniel Passarella para debaterem sobre a chegada de reforços importantes à sequência da temporada.

Joza Novalis

Mestre em Teoria Literária e Lit. Comparada na USP. Formado em Educação e Letras pela USP, é jornalista por opção e divide o tempo vendo futebol em geral e estudando o esporte bretão, especialmente o da Argentina. Entende futebol como um fenômeno popular e das torcidas. Já colaborou com diversos veículos esportivos.

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  • dizer o que, ''las gallinas son así''. E se a torcida xeneize já foi em massa para Tóquio ( lembro do jogo contra o Real Madrid ), vai para qualquer lugar.

  • "jogamos contra rivais que deixam a alma dentro de campo". Dá raiva disso, e o River também não tem de fazer a mesma coisa? E qual o erro das outra equipes em jogar assim contra o River? Tá difícil, e agora fica com essa história de provocação, River nunca deve ter medo dos bosteros, nunca.

  • Almeyda nao entende que em na B Nacional todos os times salen a "matar o morir". Sem jogadores boms, a veces, o mais importante é o sacrifício, algo que nao tem River.

  • Acho que as declarações de Almeyda foram, no mínimo, responsáveis, pois há pessoas que confundem a diversão e a paixão do futebol com ódio e violência contra o seu semelhante.

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