Diego Maradona se encontrou hoje com a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, que está em viagem aos Emirados Árabes. Cercado por jornalistas de seu país natal, o ídolo assegurou que não tem interesse em trabalhar novamente no futebol argentino, por motivos éticos. E ainda encontrou tempo para aconselhar Riquelme a retomar sua carreira.
Perguntado se desejava voltar a trabalhar na Argentina, Maradona respondeu: “Depois do nojo que senti quando demitiram o Pelado Almeyda [do River Plate] numa quarta, e no domingo já estreou Ramón Díaz, não quero mais trabalhar no futebol argentino. Me dá nojo que tenham tamanha falta de respeito com alguém como o Pelado Almeyda, um senhor que nunca te faltaria com o respeito, que três dias após sua saída apresentem um novo técnico, então não quero voltar para esse mundo, pois seria voltar à merda”.
Após a forte declaração, que não deixou de ser uma alfinetada em Daniel Passarella, presidente do River e seu desafeto, Maradona foi perguntado sobre Riquelme, outro desafeto do ídolo argentino. E a resposta foi clara: camisa 10 xeneize deve voltar ao futebol profissional. “O que aconteceu entre Riquelme, Angelici e Bianchi é problema deles. O que acredito é que ele tem de voltar a jogar. Não sei se no Boca, mas ele tem de voltar”.
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