O presidente eleito da Argentina, Mauricio Macri, se reuniu na última sexta-feira (dois dias antes da eleição) com o candidato a presidente da AFA – Associação Argentina de Futebol – Marcelo Tinelli para discutir o futuro da entidade e do futebol argentino. O encontro que foi guardado a sete chaves e só divulgado ontem toma maior relevância por causa da disputa das eleições na entidade, que acontecerão no próximo dia 3 de dezembro e terão como concorrentes, Tinelli e o atual presidente, Luis Segura. Apesar de ainda não haver posição oficial, a secreta reunião dá a entender que Tinelli é o candidato preferido do presidente eleito para comandar a entidade máxima do futebol argentino nos próximos anos. “A AFA é uma questão quase pessoal de Mauricio”, declararam membros do “Cambiemos”, partido do presidente eleito.
Um dos principais assuntos em pauta no encontro foi o programa “Fútbol Para Todos”, que hoje transmite praticamente todos os jogos da primeira e segunda divisão. Mauricio Macri que tem origem no futebol, como já tratado neste texto de Caio Brandão, oficialmente diz que o programa deve continuar, porém há a necessidade de ser financiado com publicidade privada. Hoje, somente o governo argentino faz as publicidades durante as transmissões dos torneios. Além disso, há um aumento previsto por contrato que levaria o Estado a pagar cerca de 2,4 milhões de pesos (cerca de 900 mil reais) a mais para mostrar em 2016 todos os jogos da Primeira e da B Nacional, um aumento de 66% em relação a 2015, o que é considerado praticamente inviável pelo governo eleito. O objetivo de Macri é financiar pelo menos metade deste custo através da iniciativa privada.
Outro ponto discutido foi sobre a segurança dos estádios, assunto que interessa diretamente as duas partes. A ideia de Tinelli é que o Estado ajude a custear o pagamento da segurança nos jogos, que hoje está a cargo totalmente dos clubes. Para o candidato a presidente da AFA, esta medida já aliviaria bastante a já tão combalida situação financeira dos clubes no país. Já está definido que Marcos Peña, que substituirá Aníbal Fernandez como chefe de ministros no governo Macri, será o interlocutor oficial entre o governo e a AFA. Macri faz questão de um diálogo permanente com a entidade.
Tiago de Melo Gomes, tratou neste texto sobre a expectativa do futebol argentino no governo Macri, que se inicia no próximo dia 10 de dezembro.
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