Os dois últimos times argentinos estrearam ontem na Libertadores da América. O atual campeão River Plate não teve dificuldade alguma em golear o Trujillanos da Venezuela, fora de casa por 4-0. Já o Rosário Central foi surpreendido pelo Nacional do Uruguai no Gigante de Arroyito e arrancou um empate por 1-1 com um pênalti duvidoso sofrido nos acréscimos. As duas equipes voltam a campo contra dois brasileiros. O Central enfrenta o Palmeiras na Allianz Arena na semana que vem e o River joga contra o São Paulo no Monumental de Nuñez no próximo dia 10.
Expectativa, zebra e sofrimento do Central
Retornando à Libertadores após 10 anos de ausência (sua última partida foi em 13 de abril de 2006, quando perdeu poara o Atlético Nacional por 2-1), o Rosário Central é considerado por muitos o melhor time argentino em atividade no início desta temporada. Mas o bom futebol apresentado fica de lado quando a questão é a Libertadores da América. Recebendo o gigante uruguaio Nacional em seus domínios – como sempre abarrotado por seus torcedores – o Central teve imensas dificuldades para repetir as últimas boas atuações.
A primeira chance de real perigo no jogo veio dos visitantes. Aos 5 minutos Santiago Romero cabeceou em direção ao gol e a bola foi desviada. Bem postado em campo e com um meio campo seguro, o Nacional pressionava a saída de bola do time da casa e apostava na velocidade para surpreender a defesa do Central. O time da casa conseguiu as primeiras oportunidades em chutes de fora da área. Jonas Aguirre, Montoya e Herrera pararam nas defesas do goleiro Esteban Conde. O lance mais perigoso da primeira etapa foi aos 40’ minutos com Herrera em um chute de fora da área que passou rente à trave esquerda do time uruguaio.
No segundo tempo o Nacional muito bem armado conseguiu abrir o placar. Nico Lopez aos 11 minutos foi quem abriu o placar para os visitantes, que passaram então a contar com o desespero do time da casa para administrar o resultado positivo. A torcida Canalla então “entrou em campo” e passou a empurrar o time que contava com imensas dificuldades na criação e sofria com os contra ataques uruguaios. Aos 33’ a melhor chance do Central, quando Conde defendeu uma bola a queima roupa de Herrara, no rebote Donatti emendou e Porras tirou em cima da linha. Parecia que nada daria certo para o Central, aos 43 Larrondo cabeceou e o defensor uruguaio mandou a corner. Mas já nos acréscimos em um lance muito questionado, o árbitro viu falta de Victorino em Larrondo dentro da área. O próprio Larrondo bateu e empatou para o time da casa, arrancando um ponto suado na estréia da competição.
ROSARIO CENTRAL: Sosa; Ferrari, Donatti, Pinola e Alvarez; Gil Romero (Becker), Montoya (Larrondo), Aguirre (Lo Celso) e Cervi; Delgado e Herrera. DT: Eduardo Coudet
NACIONAL: Conde; Fucile, Victorino, Polenta e Espino; Porras, Romero, Ramirez e Garcia; Fernandez e Nico Lopez. DT: G. Munúa
Goleada com facilidade
O atual campeão River Plate entrou em campo para iniciar a defesa do título e não poderia ter sido mais fácil. Mesmo o time misto escalado por Gallardo não encontrou dificuldade alguma diante do Trujillanos da Venezuela e venceu por 4-0. Pisculichi, Lucho González e Alonso duas vezes marcaram os gols da equipe.
O primeiro tempo começou disputado em meio campo. Ambas as equipes tentaram partir pro ataque logo de cara e o time da casa teve a primeira boa oportunidade aos 8’ com Cabezas que se livrou de Maidana e mandou para ótima defesa de Barovero. Porém essa foi a única chegada dos venezuelanos em todo o primeiro tempo. Aos 12’ Lucho González mandou de fora da área e a bola sobrou pra Driussi completar para fora. Pisculichi ao final da primeira etapa levou perigo com um chute de direita que obriou o goleiro Leandro Diaz a mandar pela linha de fundo.
Na volta do intervalo o Trujillanos voltou disposto a se defender e chamou o River pra cima. A equipe de Gallardo partiu pro ataque e tinha em Pisculichi a principal figura para organizar o time. Aos 10 minutos, em uma perfeita cobrança de falta ele mesmo abriu o placar. O gol fez o time s soltar e jogar com mais tranquilidade. Dois minutos depois o mesmo Pisculichi acertou o travessão e na logo depois construiu a jogada para que Lucho González pudesse aumentar, no rebote do goleiro. Somente o River jogava e não encontrou resistência alguma para que Alonso marcasse ainda duas vezes para fechar o placar.
RIVER PLATE: Barovero; Mercado, Maidana, Mammana e Casco; Viudez (Arzura), Domingo, Lucho González (Martínez) e Pisculichi (Mora); Driussi e Alonso. DT: Marcelo Gallardo.
TRUJILLANOS: Diaz; Granados, Erazo, Cuevas e Páez; Nieves (Contreras), Cova, Mendoza e Sosa (Rojas); Cabezas e Brito (Torrealba). DT: Horacio Matuszyczk
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