Um Racing surpreendente e um Boca contido pelos pontapés dos colombianos. Assim podem ser definidas as estréias dos dois times que dividem o mesmo grupo na Copa Libertadores de 2016. A Academia, mesmo com o time desfalcado de seus dois principais jogadores, atropelou o Bolívar no Cilindro pelo placar de 4-1 enquanto o Boca que sofreu com a pancadaria desenfreada do Deportivo Cali não conseguiu mexer no placar jogando na Colômbia.
ATUAÇÃO DE GALA
Uma vitória que significa alívio, tanto para o torcedor quanto para o técnico Facundo Sava. A falta de vitórias em jogos oficiais e principalmente as más atuações, como na goleada sofrida para o Newell’s por 5-0 já fazia o trabalho do treinador ser questionado. Tanto que na semana após a goleada sofrida, Sava se reuniu com os jogadores e com o presidente Victor Blanco para cobrar uma reação, que não veio no clássico diante do Independiente, mas veio agora na estreia da competição sulamericana.
Desde o início do jogo o Racing parecia disposto a mostrar serviço. Lizandro Lopez era a principal esperança ofensiva com as ausências de Diego Milito e Gustavo Bou e cumpriu com as expectativas do torcedor. Logo aos 10 minutos recebeu passe de Oscar Romero e tocou por cima do goleiro para abrir o placar. A vantagem deu tranquilidade ao time que abriu espaços com relativa facilidade na frágil defesa do Bolívar. Roger Martínez arrancou do meio do campo ofensivo e passou por 3 jogadores até tocar na saída do goleiro para ampliar. O terceiro gol veio ainda no primeiro tempo, Romero virou para Lizandro Lopez que serviu de garçom e passou para De Paul tocar livre e ampliar.
Com a vitória garantida o Racing tirou o pé do acelerador nos primeiros minutos do segundo tempo, mas a fragilidade do adversário ainda permitiu que o time ampliasse o placar. Com mais uma assistência de Lizandro Lopez foi a vez de Acuña tocar pro gol praticamente sem goleiro. O Bolívar ainda fez seu gol de honra, com Juan Arce já no final da partida.
RACING: Saja; Sanchez, Pillud, Lollo e Grimi; Aued (Vismara), Cerro (Gastón Diaz), De Paul (Acuña) e Romero; Martínez e Lizandro Lopez. DT: Facundo Sava
BOLÍVAR: Quiñonez; Rodríguez, Cabrera, Castro (Cardozo) e Valverde (Bejarano); Saavedra, Callejón, Capdevilla e Flores; Borghello (Arce) e Cellerino. DT: R. Insúa
EMPATE E PANCADARIA
Era a reestréia de Carlitos Tevez na Libertadores da America. O ídolo Xeneize tinha a missão de comandar o time contra o Deportivo Cali na Colômbia, porém pôde sentir toda a hostilidade de um time visitante na maior competição continental. Contando com uma péssima arbitragem do brasileiro Péricles Bassols, o time da casa mais bateu do que jogou. O volante Germán Mera conseguiu tirar Lodeiro de campo aos 10 minutos de jogo devido a uma entrada violenta.
A melhor chance do Boca foi no final da primeira etapa com Tévez, que recebendo passe de Pablo Pérez (que substituiu Lodeiro), mandou por cima do gol. No intervalo o time da casa somava 17 faltas e a sensação era de que o Boca era superior na bola, mas os colombianos tentavam igualar o jogo na base da pancadaria. No segundo tempo um jogo sem grandes emoções. Por parte do Deportivo Cali o atacante Rafael Borré era quem mais levava perigo ao gol de Orion, mas sem assustar de fato a defesa argentina. Ao final, um empate que ficou até de bom tamanho pelo que apresentaram as duas equipes.
O volante Fernando Gago definiu ao final da partida: “Conseguimos sair ilesos de um jogo desleal. O resultado não foi o que esperávamos, mas temos tudo para recuperar em casa na sequência”.
BOCA: Orión; Molina, Jonathan Silva, Cata Diaz e Bentancur; Insaurralde, Gago (Meli), Cubas e Lodeiro (Pablo Pérez); Tévez e Palácios (Chávez). DT: Arruabarrena
DEPORTIVO CALI: Hernández; Palácios, Banguero, Lozano e Mera; Pérez, Sambueza (Mojica), Godoy (Rentería) e Roa; Borré e Preciado (Casierra). DT: F. Castro.
ESTREIA DE CAMPEÃO
Nesta quinta-feira é a vez do River Plate, atual campeão da Libertadores entrar em campo. A equipe de Marcelo Gallardo enfrenta o Trujillanos na Venezuela às 21h45 (Brasília). A equipe está no Grupo 1, ao lado ainda de São Paulo e The Strongest-BOL.
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