Após os primeiros jogos de ida das oitavas de final da Copa Libertadores, os cinco times argentinos que ainda sonham com o maior título continental ficaram em situações distintas na competição. Boca Juniors e Rosario Central colocaram um pé na próxima fase, ao vencerem fora de casa o Cerro Porteño e o Grêmio respectivamente. Racing e Huracan dependem de uma vitória simples ou empate com gols fora de casa, porém contra adversários complicados: Atlético Nacional e Atlético-MG. Já o River Plate, atual campeão da Libertadores terá que se superar para reverter a derrota por 2-0 para o Independiente Del Valle no Equador.
Na terça-feira o Huracan, time de pior campanha na primeira fase entre os classificados, encarou a sensação do campeonato, o Atlético Nacional em Parque Patrícios. O time comandado or Eduardo Dominguez como sempre mostrou mais vontade do que futebol e conseguiu segurar as investidas do ataque colombiano. Wanchope Ábila, esperança de gols da torcida do Globo, até tentou levar algum perigo a meta adversária, mas bem marcado não conseguiu brilhar. As duas equipes voltam a se encontrar na próxima terça-feira às 12h45 no estádio Atanasio Girardot em Medellin. Para o Globo, um empate com gols ou uma vitória simples é suficiente para a classificação à próxima fase.
Na quarta-feira tivemos mais dois times em campo, o Racing recebeu o Atlético-MG no El Cilindro e não conseguiu fazer valer o mando de campo e a pressão da torcida. O meia paraguaio Romero admitiu que esperava mais, porém ressalta que a equipe ainda está viva na briga. “Queriamos ganhar, houve um pouco de decepção no vestiário após a partida, mas agora temos que ir ao Brasil buscar a classificação de uma forma heróica. Confio neste grupo, sempre jogamos bem como visitantes”, afirmou. A situação do Racing em termos de classificação é igual a do Huracan e para o jogo de volta é provável que o técnico Facundo Sava já possa contar com Gustavo Bou, artilheiro da última Libertadores que se recupera de lesão. Racing x Atlético se enfrentam na próxima quarta-feira às 21h45 no estádio Independência em Belo Horizonte.
O Central por sua vez saiu tranquilo de Porto Alegre com a vitória de 1-0 sobre o Grêmio. Marco Rúben marcou para os rosarinos que agora contarão com todo o apoio da torcida Canalla no Gigante de Arroyito. O técnico Eduardo Coudet ressaltou o espírito de entrega da equipe na vitória de quarta. “Não esperamos eles saírem pro jogo, já fomos pra cima e nos impomos sobre o adversário, assim deve ser feito. Foi um esforço espetacular deste grupo e emociona o que fazem estes rapazes”, destacou. O Central pode empatar no jogo da volta. 1-0 para o Grêmio leva a decisão para os pênaltis. Rosario Central x Grêmio se encontram novamente na quinta-feira, às 19h15 no Gigante de Arroyito em Rosario.
E nesta quinta-feira os dois arquirrivais de Buenos Aires completaram a rodada. Mais cedo o River Plate foi ao Equador enfrentar o Independiente Del Valle e saiu com uma derrota de 2-0 que ficou barata pelo fraco futebol apresentado pela equipe de Marcelo Gallardo. O time entrou em campo fazendo uma homenagem às vítimas do terremoto acontecido no Equador na semana passada e foi aplaudido por toda a torcida adversária. Mas na hora do jogo o time nem de perto lembrou aquele que jogou com certa facilidade na primeira fase. Com a derrota o River terá que vencer por 3 gols de diferença se quiser passar para as quartas de final. Uma vitória por 2-0 leva a decisão para os pênaltis. O confronto será na quarta-feira às 19h15 no Monumental de Nuñez.
Já o Boca Juniors contou mais uma vez com Carlitos Tevez para desequilibrar o jogo diante do Cerro Porteño em pleno estádio Defensores Del Chaco em Asunción. Liderado pelo Apache, o time venceu por 2-1, com Lodeiro marcando o segundo gol do time e o goleiro Agustin Orión ainda defendendo um pênalti, garantindo assim a vitória para o time de Guillermo Schelloto. O Boca decide a classificação diante de seu torcedor na Bombonera podendo até perder por 1-0 para chegar as quartas. O próximo encontro entre Boca x Cerro é na quinta-feira, 21h45 em Buenos Aires.
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