Primeira Divisão

Lanús: mudanças profundas podem ocorrer na formação titular

Pode ocorrer uma grande mudança de rumo no Lanús. Diante do péssimo início de temporada, o técnico Guillermo Schelotto deu sinais de que pode sacar do time justamente o capitão Diego Valeri, um intocável, na opinião de muitos, e dos últimos treinadores que passaram por La Fortaleza. Frente a uma reação imediata, o Mellizo se defendeu: Todos os técnicos dependem de resultados”.

A expectativa do Lanús era a de ter um início fulminante na temporada 2012/13. Só que as duas derrotas nos dois primeiros jogos não somente frustraram essa expectativa como fez o técnico Schelotto cogitar profundas alterações na formação titular. Até aí tudo bem. O problema é que ele ameaça sacar três figuras emblemáticas: Maxi Velázquez, Diego Pizarro e principalmente o capitão Diego Valeri.

Sabendo que suas possíveis mudanças causariam certo furor no clube, o Mellizo tratou de abafar rapidamente os comentários reprobatórios que se iniciavam em La Fortaleza: “todos os técnicos dependem de resultados”, disse o treinador.

Que o time está mal é um fato, mas o que poucos esperavam era que o novo treinador fosse mexer justamente na ferida aberta e pouco considerada no time. Valeri não tem atuado bem, assim como Pizarro, Velázquez e outros. Em situações como essas o comandante manteria esses jogadores e tentaria ajusta a equipe com outras experiências. Em geral, nesses casos, sobra sempre para os mais jovens.

Só que o Mellizo não parece disposto a rezar essa cartilha. “Estou convencido do que estamos fazendo, da maneira de jogar e da maneira como podemos ganhar”, disse Schelotto. E continuou: “Certo que trazemos jogadores como Ayala e Vizcarrondo, mas a aposta também há de ser nos mais jovens. Essa é a aposta para armar uma equipe projetada para o presente e futuro”, finalizou o treinador, dando a entender que realmente vai mexer na formação titular do Granate. E de maneira profunda.

Joza Novalis

Mestre em Teoria Literária e Lit. Comparada na USP. Formado em Educação e Letras pela USP, é jornalista por opção e divide o tempo vendo futebol em geral e estudando o esporte bretão, especialmente o da Argentina. Entende futebol como um fenômeno popular e das torcidas. Já colaborou com diversos veículos esportivos.

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