No final de semana conheceremos o novo campeão argentino. Com 32 pontos, o San Lorenzo lidera a disputa, mas não terá vida fácil. Enfrentará o Vélez na casa do rival. Caso perca, será ultrapassado pelo Fortín, que tem 30. Mas um empate tampouco garante a conquista, já que Lanús e Newell’s também tem 30 pontos. Para piorar, as duas equipes se enfrentam no mesmo dia, de modo que se houver um vencedor no confronto o Ciclón precisará vencer para escapar de um desempate.
Teremos um domingo absolutamente imprevisível e certamente repleto de emoções. Mas uma coisa é totalmente certa: teremos o campeão com a menor pontuação desde a introdução dos três pontos por vitória, na temporada 1995/96. Desde então o campeão com menor aproveitamento foi o Newell’s, que venceu o Apertura 2004 com 36 pontos. Marca que não poderá ser alcançada por nenhum dos atuais postulantes ao título: o novo campeão terá 35 pontos (caso o San Lorenzo vença o Vélez) ou 33 (em qualquer outra hipótese).
Isso não significa necessariamente que quem levantar a taça no domingo terá sido, tecnicamente falando, o pior dos campeões argentinos. Mas sem dúvidas é algo que merece reflexão. Nós, fãs do futebol sul americano, sempre bradamos o argumento de que nossas competições são mais equilibradas do que as européias, o que é um fato incontestável. Mas a questão é: em que medida esse componente tão interessante não passa também pela ausência de equipes fortes o bastante para se destacar das demais?
Pois o que vimos no Inicial argentino foi exatamente isso. Nas 18 rodadas já disputadas não houve quem enchesse os olhos de ninguém. Um exemplo é o Newell’s, que fez uma boa primeira metade de torneio, mas não vence há sete partidas, conquistando apenas 4 dos últimos 21 pontos disputados. O que permitiu a chegada de equipes como Vélez e Lanús, que sequer eram apontados como competidores pelo título até algumas rodadas, dado o mau começo. Mesmo o líder San Lorenzo não consegue se desgarrar, apesar dos seguidos tropeços dos rivais, já que venceu apenas um dos últimos quatro jogos.
Mas neste caso a Argentina parece ser apenas parte de um processo que atinge as principais ligas sul-americanas. O Brasileirão mesmo terminou ontem de forma melancólica, e com um nível inferior aos dos anos anteriores. O que mostra que há muito a ser reavaliado no futebol continental. Em especial os grandes clubes parecem mais propensos a administrar mal seus recursos, privando os principais torneios de alguns de seus mais importantes protagonistas.
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