Justiça argentina absolve Rafael Di Zeo, ex-líder de La Doce
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Tanto Rafa Di Zeo quanto 15 outros barras bravas foram absolvidos do crime de formação de quadrilha para a prática de crimes nas arquibancadas da Bombonera e fora delas. Desta forma, Di Zeo está livre para pleitear o comando de La Doce, atualmente liderada por Mauro Martín.
Em mais uma demonstração de poder, a barra brava argentina sai ilesa de um julgamento. Mesmo que a tradicional torcida do Boca se encontre dividida no momento, e com uma liderança que pretendia e sonhava com a condenação de Di Zeo, o ex-chefe da Doce saiu ileso de todas as acusações que pesavam sobre suas costas. Também seu irmão, Fernando Di Zeo foi liberado, assim como a policial federal Viviana Parrado, envolvida em um evento de fuga de Di Zeio e supostamente a mãe de filhos Gêmeos do ex-líder da barra.
Um representante da justiça, Diego Nicholson, pediu 11 anos de prisão para Di Zeo, o que motivou certa tensão no tribunal do início ao término da sessão que o absolveu. No fim, quando caminhava livre rumo às ruas, Rafa disse que “houve justiça”. Depois disso, foi para os braços de quase 200 manifestantes que festejavam sua liberação e entoavam cantos de vingança aos “traidores”, os membros da Doce que atualmente são dirigidos por Mauro Martín.
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Os outros absolvidos foram Fernando Di Zeo, Fabián Krueger, Diego Rodríguez, Gustavo Pereyra, José Fernández, Juan Castro, Roberto Ibáñez, Hugo Zalazar, Carlos Amenedo, Juan Alejo e Leonardo Chávez. Fernando Alarcón, Abel Díaz e a ex-policial federal Viviana Parrado sequer teve o pedido de pena feita pelo promotor.
Bastou saberem da notícia, os barras ligados a Di Zeo coloriram de azul e amarelo as ruas que cercavam o tribunal. A demonstração de prestígio de Rafa foi constatada pelo número de quase 200 pessoas que festejavam sua liberdade. Assim que pode falar com a imprensa, o ex-líder da barra disse que por volta de 800 seguidores lhes são fiéis, contra no máximo uns 200 a Mauro Martín.
Di Zeo disse que não espera brigar pelo comando da Doce. “Nós simplesmente iremos antes de qualquer um para o local tradicional onde fica a barra, porém se alguém não concordar com isso basta que nos tirem de lá”, afirmou, ignorando o poderio de Martín e se situando como o único e legítimo chefe de La Doce.
No entanto, as autoridades já temem pelo clima tenso e pelo iminente confronto entre os seguidores de Martín e os de Rafael Di Zeo. Esse clima já ocorreu na partida contra o Atlético de Rafaela, quando os dois grupos dividiram os espaços da Bombonera. Contudo, na ocasião, Di Zeo foi para a tribuna, enquanto o grupo liderado por Mauro Martín ocupou o setor popular, onde teoricamente fica a torcida oficial. Dessa vez, tudo pode ser diferente, já que o antigo líder deixou claro que deverá ocupar o lugar que julga ser unicamente seu.
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Quero só ver a confusão que essa história vai dar…. E pelo jeito, não será coisa boa…
Falando bem serio, será lindo a disputa de poder entre os dois capos. Acho q o Di Zeo leva a melhor.
O Capo Rafa di Zeo reconquistará seu espaço por bem ou por mal. Tem carisma e tarimba, o Mauro vai dançar.