Jogadores do Quilmes decidem não treinar após serem atacados por torcedores
Após uma reunião com Sergio Marchi, secretário-geral dos Futebolistas Argentinos Agremiados (FAA), entidade sindical que defende os interesses dos jogadores profissionais argentinos, o elenco do Quilmes decidiu não participar dos treinamentos de amanhã.
Segundo o jornal El Sol, de Quilmes, Marchi conversou com os jogadores e deixou claro que espera garantias do presidente do Quilmes, José Luis Meiszner, que se reunirá com eles na tarde de amanhã. “Já virou assunto de polícia e tanto o clube quanto a polícia devem tomar as medidas necessárias para evitar que isso aconteça novamente”, afirmou o sindicalista.
A decisão foi tomada por conta de um ataque promovido por torcedores após a derrota para o Gimnasia La Plata, o que deixa o “Cervecero” em situação muito difícil na primeira divisão. Os torcedores jogaram pedras no ônibus que transportava os jogadores de volta a Quilmes e danificaram os carros de alguns jogadores, que estavam estacionados no Estádio Centenário.
Os carros dos jogadores Ariel Broggi e Danilo Gerlo e do colaborador da comissão técnica e ex-jogador do clube Adrián Czornomaz foram os mais atingidos, conforme informação do jornal quilmenho. “Estou profundamente chateado, nunca havia acontecido isso comigo”, disse Czornomaz ao jornal.
Logo após os incidentes, todo o elenco foi à delegacia para dar queixa contra os torcedores. E eles não se intimidaram, acompanhando e xingando os jogadores do início ao fim do trajeto. Após a formalização da queixa, os jogadores voltaram ao estádio escoltados pela polícia. Segundo informado pelo jornal La Nación e pela agência DyN, a polícia escoltou os jogadores na saída para casa.