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Jogadores do Huracán lamentam interdição de estádio

A interdição do estádio do Huracán pelo Sub-Secretária de Segurança de Eventos Esportivos da Argentina deixou praticamente todo plantel do clube abalado, na reapresentação do time na manhã desta segunda-feira.

Atualmente na 19º colocação com apenas dez pontos, os jogadores entendem que a atitude foi das piores, já que o clube não teve culpa pelos incidentes do clássico contra o San Lorenzo, onde a torcida visitante foi a principal responsável pela baderna.

“O único prejudicado somos nós. Essas pessoas não pensam no momento que estamos vivendo, mas não podemos fazer nada, somente ir ao campo que o irá Huracán para mandar nossos jogos. E por dignidade, todos nós estamos confiantes que iremos fazer boas partidas nesse fim de campeonato”, destacou o meia Gastón Esmerado.

Como na Argentina não há punições do tribunal devido aos comentários dos jogadores, o defensor Pablo Goltz e o meia Patrício Toranzo também colocaram a boca no trombone e criticaram a atitude do órgão responsável pela interdição. “Queremos jogar em nosso estádio, mas infelizmente nos cortaram as pernas e não podemos fazer nada”, ressaltou Goltz, expulso no clássico contra o San Lorenzo.

“A gente fica chateado com a interdição do estádio, pois jogar em nossa casa é diferente, pois querendo ou não, podemos tirar vantagem dos outros. Fomos muito prejudicados”, opinou Toranzo. O Huracán ainda não se pronunciou oficialmente contra a interdição e, por enquanto, não sabe onde mandará suas partidas.

Thiago Henrique de Morais

Fundador do site Futebol Portenho em 2009, se formou em jornalismo em 2007, mas trabalha na área desde 2004. Cobriu pelo Futebol Portenho as Eliminatórias 2010 e 2014, a Copa América 2011 e foi o responsável pela cobertura da Copa do Mundo de 2014

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