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JJ López: “Se eu fosse o presidente, teria tomado as mesmas atitudes de Passarella”

A guerra continua nos bastidores. Já é possível dizer que nunca um ´Superclasico’ rendeu tantas notícias e discussões nos bastidores como este último. Depois de acusações e troca de adjetivos pouco honrosos entre Passarella e Grondona no meio da semana, agora foi a vez de JJ López entrar na briga para defender seu chefe, as cores do clube e, por que não, seu emprego.

“Loustau não teve culpa, culpa teve quem o designou”, esbravejou o técnico do River Plate em conferência de imprensa quase que integral sobre o tema. Além de deixar claro que em caso de uma interferência por parte da AFA, deixaria de ser técnico.

JJ López disparou: “Não tenho medo que nos prejudiquem, porque desde que me lembre, sempre houve queixas contra a arbitragem, mas ninguém caiu por protestar uma decisão de árbitro, se isso acontecer deixo de trabalhar como técnico”.

Continuando, o técnico da equipe de Nuñez falou que se estivesse no lugar de Passarella teria tomado a mesma atitude, e deu seu apoio incondicional a sua atitude. “Se eu fosse o presidente do clube, teria tomado as mesmas atitudes que Passarella”, disse.

Quanto a Loustau, López foi enfático ao dizer que ficou surpreso com a escalação do árbitro, mas que não o culpava pelo resultado. “Eu me surpreendi quando o chamaram, com tantos árbitros de nível internacional e com experiência. Loustau é jovem e terá um bom futuro se for bem assessorado, mas lhe foi dada uma batata quente no momento inadequado. Nunca duvidei de sua honra, mas me chamou a atenção que tenha tido tantos erros em um jogo importante”, analisou o irritado e desconfiado técnico.

Para o clássico de Domingo contra o San Lorenzo no estádio Monumental foi designado pela AFA o árbitro Pablo Lunati, a quem López qualificou como: “Arbitro com personalidade”. Resta saber se López manterá sua opinião caso Lunati erre contra o River no Domingo.

Junior Sagster

Jornalista esportivo, formado em Comunicação Social/Jornalismo. Acompanha o futebol argentino desde a Copa do Mundo realizada no México em 1986, quando viu pela primeira vez Maradona jogar pela Seleção Argentina. Em sua carreira como jornalista tem 06 anos de experiência, 02 em redação e 04 em assessoria de imprensa esportiva.

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