Na estréia do sul-americano sub-20, a seleção argentina venceu uma partida duríssima graças a um gol de Iturbe aos 44 minutos do segundo tempo. Muitos brasileiros descobriram então que o jogador já era bastante conhecido na Argentina e Paraguai, e tido por muitos como “Messi paraguaio”. E o “paraguaio” não quer dizer que seja um Messi falsificado, mas efetivamente relacionado ao país guarani.
Como tantos paraguaios, os pais da jovem promessa migraram para a Argentina em busca de uma vida melhor. Lá nasceu Juan Manuel Iturbe, em 1993. Em 2000, a família retornou ao país natal, e Iturbe começou a se destacar como futuro craque. Lançado por Pedro Troglio aos 16 anos, chamou muita atenção jogando pelo Cerro Porteño, seu clube do coração, chegando a ser relacionado por Gerardo Martino para a seleção principal do Paraguai (já fazia parte das seleções de base do país desde os 11 anos).
As coisas mudariam rápido na vida do jovem Iturbe. O assédio de clubes estrangeiros (incluindo Real Madrid e Manchester United) levou seu clube a tomar medidas extremas para preservá-lo. Impediu sua participação na seleção do país e o tirou de campo enquanto não assinasse um contrato que protegesse o clube. Percebendo o impasse e a oportunidade, a AFA interviu na situação. Iturbe foi levado para a sub-20 argentina, participou como sparring da preparação da albiceleste para o mundial de 2010 e se transferiu gratuitamente para o Quilmes.
As lembranças do período com a seleção argentina do mundial de 2010 estão gravadas na mente do jovem craque. Sobre Maradona ele diz: “Foi um sonho poder conhecer Maradona, senti um grande respaldo de sua parte e aprendi muito com essa experiência”. Em relação a Messi, a admiração não é menor: “Estar perto dele foi inacreditável, ver as coisas que faz com a bola, como a controla em velocidade, parece impossível tomá-la dele”.
Justamente por isso, Iturbe não deseja ser comparado ao craque argentino: “Por isso rio quando me comparam com ele. Estou apenas começando, e o que demonstra Leo dia após dia é terrível. Sinto uma grande admiração com ele, mas quero construir meu próprio caminho”.
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Parabéns pelas poucas palavras , pois , Lionel , Romam e Diego são eternamente incomparáveis .