Inimigos da Albiceleste – Argentina
A última Seleção a ser abordada por essa série especial sobre a Copa América é a própria Argentina. Por serem anfitriões do torneio, ter o melhor jogador do Mundo e pelo próprio peso da camisa, a Seleção local é a grande favorita ao torneio. Mas, nem tudo são mil maravilhas, pois o calcanhar de Aquiles é mais do que conhecido.
Apesar de ter um meio campo e um ataque envolvente, que poderia muito bem estar em qualquer Seleção do Mundo, o sistema defensivo é um dos maiores problemas da Albiceleste. Se nas Eliminatórias e na Copa Mundo deram uma dor de cabeça aos torcedores e respectivos treinadores, hoje não é diferente. Nenhum dos zagueiros e principalmente os goleiros, não são de confiança.
No gol três jogadores lutam por uma vaga, mas nenhum está na boca do povo. Carrizo vem de um momento ruim psicologicamente por conta do rebaixamento com o River. Romero não passa segurança e nunca conseguiu despontar na Europa – está no fraco AZ Alkmaar, da Holanda. O mesmo vale para Andujar, que é titular do Catania que brigou pelo rebaixamento na Itália. Ustari seria um dos nomes, mas novamente sofreu com uma lesão.
A defesa não é diferente. Burdisso e Gabriel Milito não esbanjam confiança. Seus substitutos são novos e poderiam tremer num momento decisivo. Sem contar com as laterais. Zanetti, nos seus quase 40 anos é o titular absoluto enquanto Marcos Rojo ficará pela esquerda. Até por isso, Batista vem armando um time forte na marcação no meio campo. Nos últimos treinos – possivelmente deve ser assim na partida de hoje contra a Bolívia – testou Mascherano (atuaria como um terceiro zagueiro quando os laterais avançassem) Banega e Cambiasso na cobertura.
Mas, isso deixa o time com uma responsabilidade absurda sobre Lionel Messi. O atacante do Barcelona jogará como um falso 9, saindo bastante a área para buscar o jogo e buscando os seus companheiros de ataque Lavezzi e Tévez (ou Dí Maria). A intenção é deixar o melhor do mundo livre de uma questão tática. Simples para um jogador da qualidade de Messi, que tenta mostrar serviço com a Seleção.
Mesmo com tudo isso, a Argentina tem condições de chegar com certa tranquilidade na final. Seu maior adversário no torneio é o seu próprio estilo de jogo. Deve passar com tranquilidade por Bolívia e Costa Rica, mas sofrerá contra a Colômbia, dos matadores Teo Gutierrez e Falcao Garcia. Nas, quartas, terá um desafio fácil (pegará o melhor terceiro). O desafio será justamente as semifinais (Paraguai, Chile ou Uruguai) e na final (contra Brasil ou Uruguai), onde caiu nas últimas duas vezes.
Títulos: 14 (1921, 1925, 1927, 1929, 1937, 1941, 1946, 1947, 1955, 1957, 1959, 1991 e 1993)
Posição no Ranking da Fifa: 10º
Time-base: Romero; Zanetti, Gabriel Milito, Burdisso e Rojo; Mascherano, Banega e Cambiasso; Lavezzi, Tévez e Messi.
Demais convocados: Carrizo; Andújar; Pareja, Garay, Zabaleta; Biglia, Gago, Pastore; Aguero, Dí Maria, Higuaín e Diego Milito
Técnico: Sergio Batista
Craque do time: Lionel Messi
Cotação FP: candidato ao título
O adversário mais difícil, como a filosofia budista prega: Você mesmo.
esse biglia jogou no boca ?!?!?!?
Não, Igor.
Em Independiente