São Paulo – A tendência da Argentina na Copa do Mundo tem sido a de fazer o torcedor sofrer. Nas oitavas de final, contra a Suíça, não foi diferente. O time de Alejandro Sabella voltou a sofrer, praticamente infartando o torcedor. Ainda assim, criou várias oportunidades de sacramentar a vitória, mas parou no goleiro Benaglio. E mesmo com as chances de marcar, sofreu defensivamente, como já de costume. E só venceu graças a um gol chorado, aos 13 minutos do segundo tempo da prorrogação, num passe de Messi para Dí Maria. E nos acréscimos, quase sofreu o empate em duas oportunidades.
O primeiro tempo foi desesperante. Não apenas pelo futebol ruim da Argentina, que não conseguia furar o bloqueio suíço, mas também pelo que apresentou as duas equipes durante os 45 minutos. As chances de gol começaram a surgir somente a partir dos 27 minutos de jogo. E com a Suíça. E como sempre, o questionado Sergio Romero salvou a Argentina do pior. Shaqiri finalizou na entrada da área e o goleiro salvou com o pé esquerdo.
Mas o goleiro argentino por pouco não entregou aos 38 minutos. Após uma falha defensiva, principalmente pelo lado de Federico Fernandez e Pablo Zabaleta, Romero, ao invés de sair e cortar, ficou indeciso na grande área. A sorte foi que Drmic conseguiu errar ao finalizar mal, recuando para o arqueiro argentino. No início do segundo tempo também acabou deixando os torcedores ressabiados ao falhar em um lance fácil.
A Argentina também criou. Mas sem precisão ou profundidade. Sempre esperou algo de Lionel Messi, que bem marcado, não conseguiu resolver. Ficou então a responsabilidade para Lavezzi, num chute fraco, logo após o lance de Shaqiri, e Garay, aos 29, que por pouco não marcou de cabeça, criarem as melhores alternativas para a Argentina. Ao fim do primeiro tempo, Dí Maria, com o pé direito, também falhou na conclusão.
A Argentina até melhorou no segundo tempo. Graças a Marcos Rrojo, a Argentina criou as melhores oportunidades. O lateral bateu cruzado aos 13 e o goleiro Benaglio, mesmo mal posicionado, conseguiu salvar. Foi do jogador do Sporting de Portugal o cruzamento para Higuaín, que cabeceou forte o arqueiro suíço salvo. Ainda assim, quando não tinha a posse de bola, era um desespero. Sorte que os rivais não foram precisos no último passe e não assustaram Romero durante quase todo o segundo tempo – foram duas finalizações no início.
Apesar de bem marcado e errando muitos passes, Lionel Messi também teve suas boas chances de matar o jogo. A primeira aos 22, quando o jogador aproveitou uma sobra após cobrança de escanteio e bateu por cima do gol. Dez minutos depois, o atacante cortou dois defensores e bateu no canto direito, mas Benaglio novamente apareceu para salvar. Ao fim, sem muita perda, a Argentina ainda caiu na roda dos suíços, para delírio dos brasileiros, que gritaram “olé” durante os minutos finais do jogo.
A prorrogação, por sua vez, teve três atos. Na primeira parte, os suíços foram dominantes. Os argentinos não encontravam espaços e sofria com a posse de bola. A retranca suíça que tomou conta de boa parte do jogo chegou a trocar de lado. Muito pela falta do meio campo, inexistente na prorrogação. Por outro lado, na segunda parte, um jogador acordou. Dí Maria começou a chamar a responsabilidade para si e buscou o gol em diversas vezes.
E finalmente aos 13 minutos do segundo tempo da prorrogação, a Argentina conseguiu o seu grito de desabafo. Em contraoglpe, Palacio recebeu no meio campo e tocou para Lionel Messi. Com mais espaço do que o habitual, o argentino assistiu a Dí Maria que bateu cruzado, vazando o goleiro suíço.
Mas esse não era o fim. Os três minutos de acréscimos foram tão torturantes quanto os 118 minutos antes do gol de Dí Maria. Aos 16 minutos, após cobrança de escanteio, Dzemali finalizou na trave. A bola voltou ao seu pé e foi para fora. Aos 18, Ezequiel Garay fez falta na meia lua e deixou o estádio novamente tenso. Mas a cobrança Shaqiri parou na cabeça de Zabeleta para delírio e alívio dos argentinos, que se classificam para as quartas de final da Copa do Mundo.
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