Em cotejo de dois tempos, o Rojo foi completamente dominado na primeira etapa e reverteu tudo na segunda. Inclusive o aspecto psicológico da partida. Certo é que o gol de empate ocorreu logo no início da segunda etapa, mas convém considerar que mesmo depois do tento de Mancuello o Rojo manteve a mesma postura de pressão dos primeiros minutos do complemento. E para isso contou o trabalho de vestiários de Gallego e a competência de Fabián Vargas no campo. Uma vitória justa, assim como a classificação. O desafio agora, para o Rojo, é saber fazer desta classificação algo positivo para o time e não um estorvo à sua proposta de escapar do rebaixamento no futebol local.
Com uma boa formação em campo, o Rojo teve de se deparar com o melhor padrão tático do Liverpool. Logo aos três minutos, Núñez fez boa jogada e cruzou para Aguirre perder o gol com todo o arco à sua disposição. O conjunto charrúa voltaria a repetir uma jogada parecida alguns minutos depois. Novamente Núñez fez o que quis para cima de Tuzzio e cruzou para Aguirre desperdiçar.
A melhor disposição tática do Liverpool estava no fato de que em todos os setores a equipe demonstrava equilíbrio. Por outro lado, no caso do Rojo, além da pouca criatividade no meio-campo, ainda precisava resolver seu principal problema no ataque: a falta de profundidade.
Sendo assim, o pequeno conjunto charrúa seguia a ter as melhores chances de colocar a pelota no arco. Aos 27 minutos, novamente Aguirre perdeu uma grande chance. Destra vez, porém, a falta de talento do atacante chamou a atenção no momento de concluir a jogada.
Aos 44 minutos, Carlos Núñez resolveu mostrar para Aguirre a maneira eficaz de se guardar a pelota no arco. Recebeu lançamento de longa distância, passou por Tuzzio com facilidade e arrematou forte no canto esquerdo de Rodríguez. Um golaço!
Na segunda etapa, a proposta do Rojo parecia mais ousada desde os primeiros toques na bola. Assim foi que logo no quarto minuto Mancuello foi o nome do gol, após um incrível vacilo da defesa local: 1×1.
E o gol vermelho não foi por acaso. O conjunto de Avellaneda dava mostras de que o vestiário fez muito bem para os jogadores. O time ganhou padrão e teve em Vargas um mestre dentro de campo. Se por um lado o Rojo se tranquilizava, o Liverpool se perdia nos seus nervos. Aos 34 minutos o zagueiro Semperena recebeu o segundo cartão amarelo e foi para o chuveiro. Com dez em campo e dominados psicologicamente pelo rival, os Negriazules apostavam nas ligações diretas como a maneira de chegar ao segundo gol. Só que a própria queda de produtividade de Núñez simbolizava o segundo tempo charrúa.
No fim do jogo era o Rojo quem mandava na cancha. Explorando o desespero do Liverpool, o conjunto dirigido por Gallego teve duas chances claras de fechar o caixão. Na terceira, Battión não desperdiçou e guardou a pelota no arco de Castro. Não deu tempo para mais nada. Com a vitória, o Rey de Copas joga seu manto vermelho na cara dos adversários e ameaça chegar mais uma vez às disputas de um título. O que é comum em sua história.
Liverpool: Matías Castro; Andrés Rodales, Nelson Semperena, Maximiliano Arias, Maximiliano Montero; Lucas Tamareo, Carlos Macchi, Cristian Silvera, Rodrigo Aguirre; William Ferreira (Herrera) e Carlos Núñez. Técnico: Julio César Antúnez.
Independiente: Diego Rodríguez; Gabriel Vallés, Eduardo Tuzzio, Cristian Tula, Claudio Morel Rodríguez; Hernán Fredes (Benítez), Fernando Godoy (Battión), Fabián Vargas, Federico Mancuello; Paulo Rosales (Villafáñez); Patricio Vidal. Técnico: Américo Gallego.
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