Depois de cinco anos sem vencer o Independiente em seu próprio estádio, o torcedor do Boca Juniors parecia ver a história mudar. Em um primeiro tempo primoroso, o time não só dominou a partida, como viu o seu maior artilheiro marcar um gol de letra. Mas, parou por ai. O Independiente acordou para o jogo na segunda etapa e conseguiu o empate, mantendo a escrita na mítica Bombonera por mais uma temporada.
O resultado impediu o Boca de se aproximar da zona de classificação da Copa Sul-Americana., na qual não participa há dois anos. Um trinfo no encerramento desta rodada deixava o time a quatro pontos de ser um dos seis clubes classificados para o torneio, fora o Independiente, que já está garantido por ser o atual campeão. Agora, a diferença é de seis, fora os critérios de desempate.
E imaginar que o Boca iria sair da Bombonera com uma vitória fácil debaixo dos braços. Ante um Independiente inofensivo, o time dominava o meio campo e fazia o que queria com a bola. Riquelme, apesar de estar longe de sua forma ideal, principalmente após a lesão, conseguia controlar a partida e sempre contava com o apoio de Colazo pelas beiradas do campo. Isso sem contar com Pablo Mouche, que sempre aparecia pela esquerda, deixando Palermo livre na grande área.
E foi justamente assim que surgiu o primeiro gol da partida. Colazo viu Mouche abrir espaço pela direita e tocou rápido. O atacante alçou a meia altura para Martin Palermo marcar um golaço, de letra. 1×0 Boca Juniors.
O gol fez o Independiente acordar para a partida. E o time visitante só não venceu porque Lucchetti estava em uma noite inspirada e porque seus atacantes se mostraram inoperantes em boa parte do duelo. As oportunidades criadas pelo do Independiente só vieram durante a segunda etapa, sempre em chutes de longa distância de Patricio Rodriguez e Andrés Silvera.
Longe do poder ofensivo do primeiro tempo, o Boca decidiu por investir nos jovens Enzo Ruiz e Lucas Viatri, além do meia Walter Erviti, que entraram nos lugares dos veteranos Clemente Rodriguez, Martín Palermo e Román Riquelme, respectivamente. Mesmo com um gás novo, o time não conseguia chegar a meta de Hilário Navarro, que praticamente não trabalho na etapa complementar.
Tanto que foi do banco do Independiente que veio o gol da segunda etapa. Depois de uma jogada muito bem trabalhada pelo meio campo do Rojo, Lucas Villafañez aproveitou o toque do até então apagado Facundo Parra e finalmente superou a meta de Lucchetti em um forte arremate. 1×1.
Ao fim da partida, o Independiente voltou a criar novas oportunidades de sacramentar a vitória, mas não conseguia superar a meta do ex-arqueiro do Banfield. O resultado mantém uma escrita do Independiente, que não sabe o que é perder na Bombonera desde 2006. Contudo, não tira o time da zona intermediaria, com 15 pontos, nove atrás do Vélez Sarsfield.
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