Independiente – Racing: Dias de violência em Avellaneda
Não foi à toa que os presidentes de Independiente (Julio Comparada) e de Racing (Rodolfo Molina) se encontraram para dar um aperto de mão da paz antes do Clásico de Avellaneda do próximo domingo, no Estádio Libertadores de América, dia 10, às 14h10. A partida possui um triste histórico de violência entre as barras.
O mais famoso deles foi em 2006. No dia 12 de novembro, em partida válida pela 15ª rodada do Apertura daquele ano, o Independiente recebia o Racing. Antes da partida, dois barras do Independiente tinham sido presos.
O jogo estava aos 15 minutos do segundo tempo, Indpendiente 2 a 0 (gols de Daniel Montenegro), quando os torcedores do Independiente começaram uma briga de pedras com os torcedores da Academia.
Os barras do Racing são se conteram e começaram a atacar também o campo de jogo e a polícia que estava no local. Foi necessário o uso de bombas de fumaça e balas de borracha para conter os ânimos.
O árbitro Horacio Elizondo suspendeu a partida que seria, em dezembro, confirmada em 2 a 0 para o Independiente. Foi essa partida que inspirou a ausência de torcida local no futebol argentino, mantindas em algumas partidas até hoje (por exemplo, na B Nacional).
Com esse histórico, a polícia se prepara para o Clássico de Avellaneda. Entre 850 a 950 policiais estarão trabalhando para um público possível de 33 mil pessoas (30 mil de Independiente e 3 mil de Racing). Quase 70 unidades móveis (cães, cavalos, motos, helicópteros) estarão no local e haverá bafômetros.