O acanhado estádio de Quilmes estava entupido para ver o Estudiantes a conquistar a inédita Recopa Sul-Americana. Mas, a incompetência na finalização dos atacantes, junto ao passe errado no último lance, e as boas defesas do goleiro Cevallos, rendeu o bi-campeonato da LDU na Recopa Sul-Americana, a quarta estrela continental em menos de três anos.
Com o resultado do primeiro jogo debaixo dos braços, a LDU entrou em campo administrando o resultado e buscando aproveitar os contra-ataques. E foi justamente assim que conseguiu criar sua única chance na primeira etapa. Aos sete minutos, após um erro da defesa, Chino Luna (ex-Tigre) quase fez de cabeça, o que obrigaria o Pincha a buscar ainda mais a partida ante um retrancado time equatoriano.
Até por conta do ferrolho, o Estudiantes não conseguiu chegar com facilidade ao ataque. Tanto que a melhor chance do jogo foi em um chute de longa distancia que quase surpreendeu o arqueiro Cevallos. Depois disso o Pincha teve duas oportunidades, ambas com o apagado La Gata Fernández, que regressava de lesão, a mais perigosa aos 46 minutos, num cabeceio que passou rente a trave do arqueiro da LDU.
Na segunda etapa, necessitando de apenas um gol para levar o jogo para os pênaltis, o Estudiantes foi com tudo. Tirou Fernández para colocar o jovem Carlos Auzqui, que deu mais fôlego ao time. E logo no início, o Pincha quase chegou ao gol. Após cruzamento de Benítez, Gonzalez, de carrinho, mandou no travessão.
Enquanto isso, a LDU não chutava a gol. Taborda, goleiro reserva, não fez uma defesa sequer durante toda a partida. O time equatoriano até chegou ao sistema defensivo, mas não arrematou a gol, como no lance do argentino Barcos, que ficou cara a cara com o arqueiro, mas decidiu não arrematar.
O Pincha conseguia manter-se no sistema ofensivo durante boa parte da partida, mas não conseguia furar a retranca da LDU, seja em cruzamentos, chutes de longa distância ou em tabelas até dentro da área (que normalmente terminava num passe errado na última bola) deixando o torcedor apreensivo no Centenário de Quilmes.
No fim, graças as imensas ceras por parte da LDU, o arbitro brasileiro Carlos Eugênio Simon foi sensato ao aplicar três minutos além dos acréscimos dado inicialmente. Mesmo com o segundo tempo indo até os 51 minutos – com dois ataques paralisados graças a um toque de mão de Braña e Gonzalez – o Estudiantes não conseguiu marcar um único gol e viu o rival comemorar em sua casa. Típico por parte da LDU, que conquistou todos os títulos continentais na casa do adversário.
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Amigão,
Seu texto está de parabéns!!! Bem jornalístico mesmo.
Gostei do seu site, cara.
Grande abraço!
@dannyel_galvao
http://www.ideiascorporativas.wordpress.com
http://www.naturezaesustentabilidade.wordpress.com