O Quilmes hoje recorda seu 133º aniversário oficial, Oo que faria dele o mais antigo clube de futebol ainda em atividade na Argentina. Mas por que inicial, uma vez que podemos remeter a sua fundação a 27 de novembro de 1887? Expliquemos: ainda que tenha sido fundado antes, naquele mesmo ano, o Gimnasia y Esgrima de La Plata nasceu destinado exatamente aos dois esportes que lhe dão nome.
O Lobo só veio a criar em 1905 um primeiro departamento de futebol, o que não impede que a disputa pelo posto de decano do país tenha gerado rivalidade forte entre as duas torcidas: “sem nós as paixões argentina seriam a ginástica e a esgrima”, resumiu um torcedor à postagem lacônica com a qual o Cervecero começou o dia, no que foi rebatido por um gimnasista: “sem vocês a Série B não seria a mesma”, em alusão à frequente estadia quilmenha nas divisões inferiores. Mas se hoje não há a festa merecida, é porque o falecido técnico do clube platense era Diego Armando Maradona, efusivamente venerado nas vésperas pelas mídias do aniversariante.
Por sinal, Maradona e Quilmes até se entrelaçam em ascensões e alegrias: em 1978, o enfoque da seleção para não deixar escapar a Copa sediada em casa foi tamanho que desde janeiro os pré-convocados deixaram seus clubes para se concentrarem com o técnico César Menotti, em prol do entrosamento; quando muito, eram liberados nos fins de semana para compromissos importantes de seus clubes. Dieguito já demonstrava sua arte. Justiça seja feita, não havia ainda explodido e Menotti preferiu gente mais experiente, ainda que tardasse até o momento dos três cortes finais para abdicar do adolescente. Pois Maradona respondeu desembestando, enfim, a fazer gols: o Metropolitano de 1978, em paralelo à preparação da seleção à Copa do Mundo, rendeu-lhe a primeira artilharia da carreira adulta.
Enquanto isso, os times mais fortes sentiam a ausência de seus astros servindo a seleção, por mais que o Metropolitano de 1978 só tenha encerrado já no fim de outubro. Não por acaso, o campeão e o vice do Metropolitano de 1978 não tinham nenhum representante na seleção. O vice foi o Boca, que, contudo, também tinha a mente voltada em paralelo a seu próprio Mundial, com os duelos em ida e volta pela edição de 1977 da Copa Intercontinental só ocorrendo em março e em agosto, e depois precisou conciliar-se com a campanha da Libertadores de 1978 (onde, como campeão anterior, adentrou já no triangular-semifinal, iniciado em setembro). E o campeão, pela primeira vez no profissionalismo, foi o surpreendente Quilmes, em título “histórico e justo” na manchete da revista El Gráfico, sem tecer ressalvas à suposta falta de concorrência. Até porque três filhos da casa, embora já em outros clubes, serviam a seleção campeã: os titulares Ubaldo Fillol e Daniel Bertoni e o meia Ricardo Villa, por sinal um dos nomes experientes que Menotti preferiu ao invés de Diego.
Quilmes e Maradona também sorriram paralelamente em 1976, ano em que o clube voltou à primeira divisão após seis anos e em que Diego estreou no futebol adulto; estrearam continentalmente em 1979, com o inédito campeão de 1978 disputando sua primeira Libertadores e com El Diez figurando na Copa América; se frustraram em 1980, em que o campeão de 1978 tornou a cair à segunda divisão enquanto um Maradona já intocável na seleção se ocupava com ela enquanto seus colegas de Argentinos Jrs acabaram eliminados precocemente nos mata-matas do Torneio Nacional pelo Racing da cidade de Córdoba; voltaram a sorrir em 1981, ano do único título argentino maradoniano (já ídolo instantâneo no Boca) e com a volta imediata cervecera à elite.
Mais pontos em comum? Eles tiveram um agridoce 1982, em que tanto Dieguito conheceu a Copa do Mundo como frustrou-se com ela – assim como o Quilmes conseguiu a façanha tanto de ser vice-campeão do Torneio Nacional (realizado no primeiro semestre, em que novamente a seleção drenou os principais clubes com a longa concentração dos pré-convocados) como terminar o ano novamente rebaixado, no Metropolitano. E em 1987, Maradona levava o Napoli ao primeiro dos dois títulos italianos do clube celeste (festejados de quebra com a dobradinha com a Copa da Itália) enquanto o Quilmes festejava o centenário como campeão da terceira divisão.
Mas é claro que a história de mais de três décadas do Quilmes não se resume aos anos 70 e 80, e tampouco o Gimnasia é o principal rival do Cervecero. O Quilmes Atlético Club já foi Quilmes Athletic Club, sendo um dos tantos times oriundos da comunidade anglo-argentina, e não por acaso traja-se com as cores branca e azul marinho usadas pelas seleções inglesa e escocesa; é justamente o único deles que, na Grande Buenos Aires, seguiu em atividade no futebol, enquanto os demais voltaram-se a outro esporte bretão, o elitizado rúgbi. Foi a demora para a inevitável abertura a latinos pelo clube (que ainda é quem mais cedeu jogadores estrangeiros à seleção argentina, inclusive) que inspirou que ainda em 1899 se fundasse o Argentino de Quilmes, primeiro clube do país a trajar-se com as cores argentinas (seu uniforme lembra o da seleção) e cujo nome é autoexplicativo.
O Clásico Quilmeño é justamente a decana das rivalidades argentinas e está entre as mais antigas do continente, nascida no mesmo ano em que o Peñarol recebia a companhia do Nacional, em contexto similar. Há divergência de historiadores quanto à continuidade que o Quilmes afirma ter aos idos de 1887 ou ao Quilmes Club que, em 1893, participou do primeiro campeonato argentino organizado pela federação que já nos anos 30 daria origem à atual AFA – a cor principal, inclusive, era um vermelho igualmente vitoriano.
Fato é que foi ainda como um clube “britânico” que a equipe venceu seu outro único título argentino na primeira divisão, em 1912, abrigando diversos atletas do Alumni, força dominante que se retirara das disputas após ser em 1911 campeão pela décima vez em doze campeonatos. Simbolicamente, foi o último campeonato da sequência de títulos de clubes anglo-saxões no futebol argentino. O Quilmes, que ainda tardaria até 1952 para ter seu nome inglês nacionalizado, já tivera até aquele ano cerca de uma dúzia diferentes jogadores servindo a seleção argentina. Mas em 1916 viveu um primeiro rebaixamento e no restante do século XX a frequência de time ioiô permitiu que somente outros seis cerveceros servissem a Albiceleste.
O apequenamento diante da concorrência mais capacitada termina por nos fazer desconsiderar do nosso time dos sonhos os jogadores que marcavam aqueles primórdios do Quilmes, em campeonatos que mal chegavam a dez participantes (o título de 1912 dera-se contra apenas outros cinco concorrentes). Assim, não levaremos em conta o ponta Edward Morgan, o lateral-direito escocês William Leslie (presentes no jogo inaugural da seleção, em 1902), o volante J. Rodman (1905), o goleiro Ricardo Coulthurst, o ponta Juan Stanfield (ambos 1906), o meia Juan Murray (1907-09), o volante inglês Harold Lloyd (1909) o centromédio inglês Ciril Russ (1911-12), o goleiro Carlos Pearson ou o centroavante Sidney Buck inglês (1912), que curiosamente também defendeu a seleção uruguaia (algo ainda único dele). Mas, como 13º nome antes da escalação do XI ideal, é preciso pinçar alguém daquela época.
neto de escoceses, Juan Brown era um dos tantos astros do Alumni recrutados pelo elenco campeão de 1912, sendo primo dos famosos cinco irmãos Brown, até hoje a família mais representada na Albiceleste. Dois desses irmãos seguiram representado a Argentina como jogadores do Quilmes: outrora atacante e já recuado à zaga, Jorge Brown foi o primeiro jogador-símbolo da seleção, estando no primeiro jogo dela junto com o irmão Ernesto Brown. Pois Ernesto, que tinha somente 17 anos naquela ocasião, é justamente o único superado por Maradona como estreante mais jovem no selecionado. E segue sendo, sobretudo, o jogador mais vezes campeão argentino: presente com Jorge em todos os dez títulos do Alumni, participou também da conquista quilmenha de 1912, na qual o ilustre irmão ausentou-se.
Mas da família toda, foi Juan quem mais teria importância no novo clube: o zagueiro seguiu defendendo a Argentina até 1916, a tempo de ser o único Brown a participar de uma Copa América; figurou exatamente na primeira edição do torneio, naquele ano, semanas antes do rebaixamento. E ele ainda é, sobretudo, quem mais partidas fez pelo país como jogador do Quilmes, registrando dezesseis jogos oficiais assim. Dentre os não-oficiais, destaque aos 6-3 na seleção paulista de Friedenreich ou aos 4-0 e 5-0 sobre cariocas, em duelos naquele 1912.
Vamos, enfim, ao nosso time ideal, onde os feitos a serviço do clube preponderaram sobre quem desenvolveu o renome muito mais fora do que dentro do estádio José Luis Meiszner:
Ubaldo Fillol é inegavelmente a maior revelação do clube, mas El Pato foi no máximo um diamante bruto na equipe que o formou. Estreou levando seis gols em 1968, ficou na equipe B ao longo de 1969, foi rebaixado em 1970 e em 1971 esteve mais perto de rebaixamento à terceira divisão do que do acesso – ainda que já se mostrasse um oásis impedindo coisa pior, acertando com o gigante Racing. Detalhamos mais no especial dedicado a Fillol. A decisão é polêmica, porque Juan Bottaso defendeu a seleção argentina (foi titular na final da Copa de 1930) como jogador justamente do rival Argentino de Quilmes. Mas já era La Cortina Metálica antes de virar a casaca, capaz de estrear no time adulto em 1923, com apenas quinze anos. Permaneceu inicialmente até o grande ano de 1926, em que o enganoso 9º lugar do Cervecero escondeu que o time distou cinco pontos do 4º.
Natural da cidade de Quilmes, Bottaso ainda brilharia também no Racing antes de retornar ao clube de origem no biênio 1936-37, quando pendurou as luvas. Fica a menção a Ezequiel Aranda, o concorrente que defendeu a seleção em 1936 (em jogo não-oficial contra a seleção rosarina), bem como aos titulares das campanhas históricas de pódio em 1978 (Bernabé Palacios) e 1982 (Hugo Tocalli, depois técnico da última Argentina campeã mundial sub-20, em 2007); e a Marcelo Pontiroli, do outro elenco que pôs o time na Libertadores graças ao 5º lugar geral na temporada 2003-04, que ainda marcava a reestreia na primeira divisão desde 1992.
Nelson Vivas tem mais fama, graças à assiduidade que teve na seleção entre 1996 a 2003. Mas pelo Quilmes, onde profissionalizou-se no rebaixado time de 1991-92, no máximo conseguiu a eleição de melhor jogador da segunda divisão de 1993-94 (que lhe credenciou a ir ao Boca), embora sem o acesso. Vale o registro de quem voltou ao clube de origem para a Libertadores de 2005, mas Juan Carlos Touriño foi mais preponderante como cervecero. Ficou de 1966 a 1970, tendo como ponto alto dois 6º lugares, em 1967 e em 1969, ambos no Metropolitano, seguido pelo 5º lugar no Nacional de 1969. Desempenho que lhe valeu uma transferência ao Real Madrid em 1970, chegando a defender a seleção espanhola em meio aos seus seis anos de madridismo. Ainda teve um breve regresso ao Quilmes em 1977.
Ídolos do Quilmes: Zagueiros
Colega de defesa de Touriño, Andrés Bertolotti veio em 1967 do Chacarita para impacto instantâneo como cervecero: aquele 6º lugar rendeu-lhe oportunidades na seleção e dali passou ao Independiente, embora fosse no máximo opção de banco no Rojo campeão daquele ano e da Libertadores de 1972. O outro zagueiro poderia ser Horacio Milozzi (improvisado, diga-se, porque também atuava pela direita), que dedicou-se ao clube de 1976 a 1983, abarcando os vários altos daquele período. Mas optamos por Pedro Dellacha, que ganha também de outro campeão de 1978, o aplicado Alberto Fanesi. Sem espaço no Boca, Don Pedro del Area foi do elenco que devolveu o clube à elite em 1949, após doze anos, e mostrou-se como oásis de segurança no elenco rebaixado em 1951: foi simplesmente contratado pelo campeão Racing, onde explodiu para ser o capitão da seleção no decorrer da década, inclusive no título da Copa América de 1957 bem como na Copa do Mundo de 1958. Já dedicamos a Dellacha (corruptela do original italiano Dell’Accia à ortografia castelhana para a pronúncia “Delátcha”), homem duplamente histórico em Avellaneda – ídolo racinguista, treinou o Independiente em dois títulos na Libertadores – este outro Especial.
Julio Baldovino. Foram oito anos no time principal do Quilmes, de 1943 a 1951, rumando juntamente com Dellacha ao campeão Racing apesar do rebaixamento. Embora não tenha triunfado tanto no novo clube, faria história do outro lado da Cordilheira: a estadia em Avellaneda serviu para que Antonio De Mare, zagueiro racinguista histórico dos anos 30 convertido em consultor do futebol chileno, o recomendasse ao Palestino. Pois Baldovino foi peça-chave no elenco histórico que obteve o primeiro dos dois títulos que a equipe levantou na primeira divisão do Chile em 1955.
Não há muita margem a discussões, pois todos foram chamados à seleção como jogadores cerveceros. Como volantes, aqueles que são precisamente os dois últimos que o clube enviou à Albiceleste: disparador da bomba de fora da área que assegurou a vitória do título de 1978, Jorge Gáspari foi contemplado por Menotti com testes na Copa América de 1979. Depois dele, já no segundo semestre de 2013, Rodrigo Braña recebeu suas últimas convocações, embora seu último uso em campo ainda date do mês de junho – quando preferiu deixar o forte Estudiantes para ajudar o clube que o formara, chegando a declarar que preferia ser campeão com o Quilmes do que vencer a Copa do Mundo no Brasil. El Chapu não foi mesmo à Copa, mas cumpriu a missão: o Cervecero escapou da queda na temporada 2013-14 exatamente como último salvo no promedio. Era o que faltava para que o jogador presente em um primeiro ciclo enter 1997 e 2004 (tempos tanto de segunda divisão como de acesso em 2003 seguido de classificação à Libertadores em 2004) virasse nome de uma das arquibancadas do estádio José Luis Meiszner.
Mais ofensivamente, dois do início dos anos 30, quando Juan Arrillaga armava pela direita e Vicente Zito, pela esquerda. Pinçado da seleção municipal da cidade de Pergamino após marcar um dos gols dela nos 4-1 sobre a de Buenos Aires (primeiro êxito de uma seleção interiorana sobre uma portenha) no campeonato argentino de seleções regionais de 1926, Arrillaga já defendia a Argentina desde 1928 mesmo com o time fazendo campanhas por volta do 10º lugar, reforçando o Gimnasia na excursão platense que venceu Real Madrid, Barcelona e Benfica em 1931 (sim!) e aparecendo no primeiro River campeão do profissionalismo argentino, em 1932. Já estava de volta ao Quilmes quando se tornou o primeiro jogador que o Fluminense foi contratar no futebol estrangeiro (até então, os forasteiros tricolores eram imigrantes já residentes no Brasil).
Zito, por sua vez, passaria pelo rival Argentino no fim da carreira. Mas estreou pela Argentina em janeiro de 1933, no embalo de 14 gols e incontáveis assistências a um time cervecero de 12º lugar em 1932. La Bordadora passou imediatamente ao Racing, onde seria ídolo histórico ao longo da década. Embora vencedor da Copa de 1978 e autor do gol mais bonito de Wembley, Ricardo Villa sofre problema similar ao de Fillol; chegou em 1970, sendo rebaixado e não pareceu próximo do acesso, precisando reconstruir no futebol tucumano a carreira que marcaria o Tottenham Hotspur.
Para encaixar Braña, abdicamos do ponta-direita Leonardo Sandoval, que defendeu esporadicamente a seleção (três partidas) como cervecero entre 1928 e 1930, ainda que ausente de todos os campeonatos que ela disputou no período. Mais imexíveis do que ele ou Daniel Bertoni (em que pese o Independiente campeão da Libertadores tê-lo buscado na segunda divisão) na linha de frente são, como atacante principal, aquele que mais personificou a conquista histórica de 1978. Luis Andreuchi fez barba, cabelo e bigode e algo mais naquela temporada. Se Gáspari fechou o placar de 3-2 sobre o Rosario Central dentro do Gigante de Arroyito, foram de Andreuchi os dois outros gols visitantes daquela tarde. E foi ele, sobretudo, o outro artilheiro do campeonato, pois Maradona não foi o goleador máximo exclusivo do Metropolitano de 1978.
Detalhe: Andreuchi – corruptela do original italiano Andreucci à ortografia castelhana para a pronúncia “Andreútchi” – era um reforço para aquele ano. Saiu em 1980 já com imune para ser visto como algoz em 1982, quando estava no Ferro campeão nacional justamente sobre o ex-clube. Como segundo atacante, escalamos Oscar Gómez. Mais do que um pioneiro de chuteiras brancas naquela mesma época, El Indio é o único a vencer a primeira (1978), a segunda (1981) e a terceira divisão (no centenário, em 1987) argentina pelo Quilmes. Foi na tribuna que leva seu nome que a diretoria preparou a homenagem a Maradona no José Luis Meiszner. Mas fica a menção a Félix Leeb, goleador histórico nos anos 60.
Gustavo Alfaro foi o treinador que logrou o acesso em 2003 emendado com classificação à Libertadores em 2004 (além de seguir no cargo na própria participação em La Copa). Alfonso Diotallevi (1949), Emilio Quadrio (1961), José Santiago (1965), Antonio D’Accorso (1975) e Hugo García (1991) também desatolaram o Cervecero da segunda divisão e Humberto Zucarelli, da terceira (1987). Roberto Rogel, por sua vez, levou o clube à final do Torneio Nacional de 1982. Mas a escolha mais objetiva possível não tem maior concorrência: José Yudica, afinal, foi o comandante do histórico de 1978. Yudica – corruptela do original italiano Giudica à ortografia castelhana para a pronúncia “Djudíca” (!) – foi outro a também brindar título na segundona, em um retorno em 1981.
Essas conquistas que talharam um dos mais vitoriosos técnicos argentinos dos anos 80: também foi com Yudica que o San Lorenzo deixou a segunda divisão, em 1982. Que o Argentinos Jrs venceu com semanas de diferença o Torneio Nacional e a Libertadores em 1985. E que o Newell’s deu a largada para sua fase áurea, ganhando o torneio argentino de 1987-88 com um time inteiramente prata-da-casa que meses depois decidiu outra Libertadores. Yudica ainda é um dos dois técnicos que mais foi campeão da elite nacional por times diferentes. O diferencial para o outro recordista (Américo Gallego) é que nenhum dos títulos foi por algum dos cinco grandes.
A quem mais se interessar pelo Quilmes, recomendamos acompanhar conta tuiteira @qacformaciones, fonte para boa parte das ilustrações dessa nota.
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