“O maior clássico de bairro do mundo”. Assim é conhecido o confronto entre San Lorenzo e Huracán, clubes situados na mesma vizinhança, ambos na zona sul de Buenos Aires, região pobre, da classe trabalhadora portenha, reduto histórico do peronismo. É algo impressionante: de um lado da avenida Cobo só se vêem camisas azulgranas; do outro reina a hinchada quemera. Talvez seja o clássico mais tipicamente portenho de todos, justamente por retratar com tanta fidelidade a lealdade que os moradores da capital argentina têm por seus bairros.
E hoje foi o dia do mais fraco. Jogando em casa, no Palácio Ducó, o Huracán venceu o San Lorenzo por 1 a 0, gol de Patrício “Pato” Toranzo aos 26 minutos do segundo tempo. Como não poderia deixar de ser, o placar enlouqueceu os torcedores e até os jogadores do Globo. O clube de Parque de los Patrícios afastou para longe a ameaça de descenso. Já o Ciclón estacionou nos 50 pontos e pode perder a liderança para o Boca amanhã mesmo, e ainda ver os rivais na luta pelo título se aproximarem.
Desde que a bola rolou no Ducó o Globo era superior. Muito cedo jogadores importantes do sistema defensivo do San Lorenzo foram amarelados, casos de Caruzzo e Ortigoza. Na metade do primeiro tempo Wanchope Ábila em uma linda meia bicicleta acertou o travessão de um impotente Torrico. Mas os azulgranas também ameaçavam, e Villalba acertou a trave defendida por Díaz ainda na primeira metade do jogo. Quando Ábila saiu lesionado ainda no primeiro tempo, as coisas se complicaram para o Huracán.
O segundo tempo foi muito equilibrado. As duas equipes buscavam o gol, mas criavam poucas jogadas de perigo. Até que aos 26 minutos do 2o tempo Toranzo cobrou uma falta lateral direto para o gol, surpreendendo Torrico e marcando o único gol da partida. Um grande prêmio para um jogador chave na grande campanha do Clausura 2009, que vinha sendo muito alvejado pela torcida e acertou 100% dos trinta passes que deu no clássico.
Em desvantagem no clássico e precisando do resultado para se manter forte na luta pelo título, o San Lorenzo buscou o empate. Mas, logo após o gol, Buffarini e Caruzzo foram expulsos em sequência, facilitando muito o trabalho para o Huracán. Que ainda mandou uma bola na trave rival em outra cobrança de falta, desta vez de Borghello. A vitória ficou mesmo em Parque de los Patrícios, no mais tradicional clássico de bairro do mundo.
HURACÁN: Díaz, San Román, Nervo, Mancinelli e Arano; Vismara e Bogado; Espinoza, Montenegro (Distéfano) e Toranzo (Moreno y Fabianesi); Ábila (Borghello).
SAN LORENZO: Torrico, Buffarini, Caruzzo, Yepes e Más; Ortigoza, Mercier, Villalba (Catalán) e Blanco (Elizari); Matos e Cauteruccio (Rolle).
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