Huracán rumo ao clássico
Com todas as dificuldades, o Huracán vai se preparando para o clássico de domingo contra o San Lorenzo. Além da péssima fase e do risco do rebaixamento, a equipe corre o risco de entrar em campo sem dois de seus principais jogadores (Zarate e Machín). O goleiro Monzón garante: apesar das dificuldades, o clube vai jogar a vida no clássico.
A palavra do arqueiro merece ser levada a sério. É um dos poucos remanescentes da equipe que fez ótima campanha no Clausura-09, quando o clube venceu o clássico pela última vez. Para ele, é preciso pedir desculpas à torcida quemera, que têm tido “muita paciência” e “tem nos aguentado muito”.
Para Monzón, é a hora da virada: “Domingo temos de jogar a vida em cada lance. Viver o clássico como o último jogo de nossas vidas. É a partida que os torcedores e todos nós queremos ganhar. É uma final. São mais que três pontos. Sabemos o que significa a partida: é preciso ganhar de qualquer jeito. Ganhar e nada mais”.
O treinador da equipe, Miguel Brindisi, foi menos contundente. Expressou o desejo que a partida se desenvolva sem incidentes, e até se ofereceu para tomar um café com o treinador adversário, Ramon Diaz, para acalmar os ânimos. Sobre a má fase do Globo, a receita é simples: “fazer pontos e trazer jovens”.
Com as possíveis ausências de Zarate e Machin, uma derrota no clássico eliminaria uma das poucas esperanças de mudanças no quadro atual. Nesse caso, a zona do rebaixamento ficaria muito próxima, e a própria posição de Miguelito Brindisi pode ser questionada. Resta saber se a base do clube será o suficiente para mudar uma situação tão desfavorável.