Era a primeira vez que o Huracán jogava em terras brasileiras. Entrou no Mineirão para encarar um dos favoritos ao título da Libertadores, o Cruzeiro. E entrou aparentemente assustado, nos primeiros minutos. Controlou os nervos, porém, se plantou bem no campo de defesa e se armou para o contragolpe que não apareceu. Na segunda etapa, a equipe de Néstor Apuzzo voltou melhor e logo controlou o ânimo pós-vestiário da Raposa. Rolfi Montenegro entrou para oferecer consistência e toque de bola no meio. Mas o herói da noite foi mais uma vez “el Flaco” Vismara. Na defesa, no meio e acionando o ataque do Globo, o jogador-símbolo de Parque Patrícios roubou a cena mais uma vez. No fim, o resultado de 0x0 foi justo. E foi heroico para uma equipe humilde, mas que insiste em especular nos torneios que disputa.
Primeira etapa teve o Cruzeiro mandando na partida, mas impreciso na hora de definir. O mapa era o setor direito, local de fraca marcação do time argentino. Mayke deitava e rolava por ali, assim como Marquinhos, que caía pelo setor para complicar ainda mais as coisas para Giordano. Toranzo e Torassa não marcavam bem, nervosos que estavam com o peso do jogo. Contudo, o homem do Cruzeiro era o uruguaio De Arrascaeta. Embora Marquinhos não tenha decepcionado, no início, foi o uruguaio quem tentava alguma coisa diferente na Raposa. Porém, prevaleceu a pelota alçada sempre à área de Giordano, o que consagrou até mesmo Domínguez, de início complicado na partida.
Uma pelota aqui, outa lá e só. Nada além disso, na primeira etapa. Nos 45 minutos finais tudo levava a crer que o Cruzeiro mataria a pau, pois entrou com Alisson, no lugar de Willian, e, depois, com Judvan, no lugar de Arrascaeta. Porém, o Globo melhorou por vários motivos. O primeiro deles foi a conversa de vestiário, através da qual Apuzzo acalmou sua equipe e chamou a atenção para o plano de jogo previamente estudado à exaustão. Além disso, Se Balbi era a segurança no setor esquerdo, Mancinelli se encontrou na partida e passou a trancar a porta, pela direita. Esta situação obrigava o conjunto local a cruzar a pelota de qualquer lugar do campo. Desta forma, os erros cruzeirenses da primeira etapa voltavam à medida que o tempo passava.
Por dispor de Leandro Damião em campo, o conjunto mineiro perdeu de vista que poderia variar o seu jogo e não apenas buscar a cabeça de um número 9 apagado e bem marcado na partida. Outro ponto decisivo para a melhora do Globo foi a entrada de Rolf Montenegro. Vismara achou saída para o jogo. Romero Gamarra achou companhia, enquanto “Wanchope” Ábila finalmente passou a ser acionado, no jogo.
Desta forma, apenas em jogadas fortuitas o Cruzeiro levava perigo à meta de Giordano. Em dois momentos importantes do conjunto local, uma pelota acertou a trave do guardametas quemero e Judvan, livre, na frente do arco, inexplicavelmente jogou a redonda para fora. Diferente do primeiro tempo, o Huracán armava seu jogo, visando levar a pelota de pé em pé até a área de Fábio. Em duas situações o Globo quase abre o placar e decreta a derrota cruzeirense.
No fim, o resultado de empate em 0x0 foi justo pela incompetência da Raposa, pelo fibra do Huracán e por heróis desconhecidos de muitos, como o brilhante técnico Néstor Apuzzo, o habilidoso e preciso Luciano Balbi e sobretudo o “flaco” Vismara, emblema do conjunto quemero Parque Patrícios. No outro jogo do grupo 3, o Universitáio de Sucre venceu o Mineros de Guayana, em Puerto Ordaz. Desta forma, os bolivianos lideram o grupo, com quatro pontos, dois a mais que Cruzeiro e Huracán.
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