Huracán bate Gimnasia LP e se livra do rebaixamento. Na despedida de Fuertes, Colón vence Godoy Cruz
No fechamento do final de semana de futebol, dois jogos movimentaram a segunda-feira. Pela B Nacional, o Huracán recebeu o Gimnasia de La Plata e venceu por 2 a 0. Com o resultado, o “Globo” se safou definitivamente de qualquer chance de ser rebaixado, já que chegou ao “promedio” de 1,162 e com isso não poderá ser mais ultrapassado por Guillermo Brown, Chacarita, Atlanta e Desamparados.
Foi um jogo onde tudo de importante aconteceu no primeiro tempo. Logo aos nove minutos, o técnico do Huracán, Héctor Rivoira, foi expulso por reclamar com a arbitragem. Seis minutos depois, o meia Mauro Milano invadiu a área e foi derrubado. Pênalti bem marcado convertido pelo próprio Milano.
Quando o Huracán era melhor, a energia do Tomás Adolfo Ducó caiu e as duas equipes tiveram que aguardar por 25 minutos. Foi o bastante para que os mais de 20 mil torcedores presentes no “Palacio” fizessem uma festa com as luzes de seus celulares e cantassem palavras contra o San Lorenzo para lembrar de um cada vez mais possível encontro na B do ano que vem.
Com os refletores acesos, o “Globo” voltou ao ataque e teve outro pênalti, novamente convertido por Milano. A vantagem do Huracán acabou tirando os nervos dos jogadores e do técnico do “Lobo”, Pedro Troglio. Antes do apito final da primeira parte, os atacantes Ruiz e Altobelli foram expulsos. Troglio, por protestar e insultar o árbitro, também teve que acompanhar o restante do jogo do lado de fora do campo.
No segundo tempo, Monzón e Monetti foram bem exigidos. E o Huracán consolidou sua vitória e a permanência na B Nacional para a próxima temporada, para os aplausos de sua apaixonada torcida.
HURACÁN – Monzón, Machín, Ferrero (Villán), Filippetto e Tavio; Martínez, Rodrigo Battaglia, Sánchez Prette e Mauro Milano (Chacón); Villegas (Bustos) e Cámpora
Técnico – Héctor Rivoira
GIMNASIA LA PLATA – Monetti, Piarrou (Cháves), Magallán, Goux e Casco; Mussis (Viola), De Blasis, Omar Pouso e Matías García; Ruiz e Leonel Altobelli
Técnico – Pedro Troglio
Árbitro – Diego Ceballos
Na última partida da 18ª rodada da Série A, o Colón enfrentou o Godoy Cruz em Santa Fé e viu a última partida de Esteban Fuertes no seu estádio, o “Cemitério dos Elefantes”. E o goleador de 39 anos se despediu em grande estilo: marcou os dois gols na vitória dos santafesinos por 2 a 0.
Diante de mais de 25 mil torcedores, o Colón tomou rapidamente a iniciativa e passou a criar as melhores chances contra o gol de Ibáñez. A superioridade do time da casa era tanta que, aos 20 minutos, o “Bichi” já havia tido três oportunidades para marcar o gol. E aos 23 minutos, o estádio explodiu. Aproveitando um cruzamento da direita de Caire, o principal astro da noite não desperdiçou e abriu o placar.
Tantas foram as oportunidades que o Godoy Cruz poderia ter sido goleado ainda na primeira etapa. Outrora temido por sua boa organização tática e marcação, o time de Mendoza agora espera pacientemente o Clausura terminar olhando seus adversários jogarem. Muitas coisas precisam ser mudadas no “Tomba”.
No segundo tempo o panorama da partida se manteve e já aos seis minutos o Colón chegou ao segundo gol. Agora Fuertes aproveitou um passe de Bastía para definir com força e ainda ter a “ajuda” de Ibáñez, que deixou a bola passar por baixo de seu corpo. Aos 44 minutos, o estádio inteiro se levantou para aplaudir seu ídolo: Esteban Fuertes saiu aos prantos ao ser substituído por Alario.
COLÓN – Pozo, Caire, Alcoba, Garcé e Uribarri; Prediger, Moreno y Fabianesi (Jourdan), Bastía e Mugni; Higuaín (Luque) e Fuertes (Alario)
Técnico – Néstor Sensini
GODOY CRUZ – Ibáñez, Ceballos, Sigali, Nico Sánchez e García (Ojeda); Lértora (Castillón), Olmedo e Ariel Rojas; Villar (Sergio López); Navarro e Rubén Ramírez
Técnico – Omar Asad
Árbitro – Mauro Giannini